Lula, o verdadeiro ‘boca aberta’
O sistema de governo adotado pelo Brasil nos encaminha para uma democracia plena e seus percalços, como este capitaneado pelo ex-presidente Lula. Mesmo condenado, ele continua com seus desacatos à Justiça e poderes constituídos. O cidadão não tem respeito às decisões judiciais, está acima da lei, acima da Constituição, continua fazendo campanha política ilegal em tempo integral (cadê o TSE?), sente-se endeusado e dono da verdade absoluta.
E o pior, com essa atitude estapafúrdia, ainda leva multidões de radicais a acompanhá-lo, destruindo uma geração de cidadãos que poderiam ser produtivos ao País. Seus exemplos não engradecem e nem contribuem em nada para agregar valor à sociedade, e sim de criar uma horda de aproveitadores do erário público em benefício próprio que, segundo sua interpretação, está dando uma aula de legalidade de seus atos criminosos. Esse cidadão desacata e ofende a todos que atravessam seus interesses escusos e, até o momento, não vi um processo sequer sendo aberto contra essa atitude. Desacatou promotores federais, juízes, desembargadores, ministros do STJ, do STF, o governo, a mídia televisiva (Globo), enfim, um típico "boca aberta". Faz-se necessário um contra-ataque massivo para trazer essa situação à normalidade. É o que espera a sociedade do bem. Diante desse comportamento, foi uma pena o juiz Sérgio Moro não ter decretado sua prisão. Lugar de mau exemplo é encarcerado.
YOCHIHARU OUTUKI (engenheiro agrônomo) - Itambaracá

A farsa do voto
Cidadãos, rasguem seus títulos eleitorais porque esse pequeno pedaço de papel não tem nem a utilidade última de um papel comum. Em outras ocasiões já alertei sobre a inutilidade da escolha do melhor candidato numa eleição, porque ele não representa a vontade do povo, mas a vontade do partido. Isso fica bem claro na atual conjuntura, quando deputados eleitos pela vontade popular para representá-la, poderão ser expulsos de seu partido (consequentemente até perder o mandato?) caso não votem segundo a vontade do partido na apuração da denúncia contra o presidente da República. Em compensação, a essa violência contra a consciência (se é que a tem) do deputado, liberação de emendas, pequenos cala-bocas para exibir ao eleitorado nos palanques em discursos demagógicos. Vale a pena insistir em escolhas, se todos vão se irmanar na vala comum dos interesses partidários (e outros, como não?)?
LOURIVALDO PEREZ BAÇAN (escritor) - Londrina

Comportamento dos motociclistas
Com relação à carta de Danaê Fernandes (Opinião,14/07), concordo que o motociclista seja o agente mais frágil do trânsito. No entanto, o próprio motociclista precisa perceber isso, já que abusa da velocidade, passa pelo meio dos veículos entre as faixas de rolamento até mesmo quando esses veículos são caminhões ou ônibus, ultrapassa pela direita e não respeita o semáforo. Aliás, muitos sequer possuem CNH, desconhecendo as regras de trânsito. Os motoristas dos outros veículos têm que dirigir cuidando de si e dos motociclistas. Assim fica difícil.
RUBENS BARBOSA JÚNIOR (gestor de RH) – Londrina

Saúde, segurança e educação
Não entendo, temos um Ministério da Saúde e todos sabem que o frio começa nas regiões Sul e Sudeste em abril, por que só liberaram a vacina trivalente contra a gripe para os grupos de risco em maio e as sobras das vacinas em junho? Por que não começa a vacinação no final de março e para todos que querem se vacinar gratuitamente? Se sobrar vacinas, irão jogar fora? É um desperdício de dinheiro público. Nosso dinheiro! E as verbas cortadas para o bom funcionamento da Polícia Federal Rodoviária? Esse dinheiro vai para onde? Será que o governo não sabe o que é democracia: governo do povo para o povo e pelo povo! A única coisa que o governo tem que governar é saúde, segurança e educação e os três estão uma catástrofe. O que fazer para essa situação melhorar? Alguém pode mostrar a luz no fim do túnel?
LUCIMEIRE GASPARIN MARTINS (comerciante) - Londrina

Passaporte e falta de recursos
O leitor Paulo M. Acquarole (Opinião, 07/07) pergunta: "Por que PF não tem recursos para passaporte?". Ele afirma que PF cobra taxa de R$ 247 por cada passaporte. A pergunta tem muita razão, e quem deve respondê-la é o ministro da Fazenda. No entanto, alguma coisa já era sabida por todos: dinheiro está faltando em todos os setores. Quando sobrava, Lula e Dilma fizeram obras até no exterior. E, por falta de dinheiro, o ministro da Fazenda cogitou aumentar o IR sobre salário dos trabalhadores. Opa, não é estupidez!? Ao invés de aumentar o IR, sugerimos ao ministro suspender os incentivos fiscais concedidos ao Nordeste (intitulados de Finor e Finam) que subtraem 18% do IR pago por empresa.
OSAMU ARAZAWA (contador) – Londrina

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