Torre de Babel
Na Bíblia Sagrada, há uma passagem interessante no livro de Gênesis sobre a construção ambiciosa de uma torre que tocasse os céus. Até esse momento, todos falavam uma mesma língua e se comunicavam perfeitamente rumo ao objetivo proposto. Certo dia, aconteceu o inesperado: uma confusão de idiomas e línguas diferentes; os trabalhadores e responsáveis pela obra não se entendiam mais e se dispersaram pela Terra. Em minha opinião, as histórias bíblicas são muito reais e servem de referência para diversas áreas da vida, em seus infinitos aspectos. A Torre de hoje é a corrupção desenfreada, o inesperado é o surgimento da Operação Lava Jato e a confusão das línguas são os políticos e seus pares que não se entendem mais. A construção do império de corrupção foi barrada e agora vem à tona o mar de materiais (meios fraudulentos e podres) que estavam sendo utilizados para construção da torre ambiciosa. Chegou a hora dos corruptos se dispersarem também, nesse caso não pela Terra, mas sim pelos tribunais, prisões e cárceres disponíveis para recebê-los. Resumindo, "Babel" traduz-se do hebraico como confusão.
DOUGLAS HENRIQUE REGINATO (assistente administrativo-financeiro) – Andirá

Corrupção, doença incurável
A corrupção não é uma doença que nasce com a pessoa. Talvez a falta de berço contribua muito para que o vírus apareça. Na criação antiga, teríamos que devolver uma borracha que não nos pertencia. A corrupção se alastra quando as facilidades aparecem. Hoje, as facilidades são inúmeras e as portas permanecem escancaradas e convidativas. O corrupto é como gafanhoto, cria asas muito cedo, forma as suas colmeias e doravante devora tudo que se encontra ao seu alcance. O corrupto geralmente é inteligente e perspicaz nas atividades que o conduzem ao erro. O corrupto não se adapta ao trabalho, todavia, quando aparece uma oportunidade de crescer sem muito esforço, sua liderança aflora e robustece assustadoramente. O corrupto é um transtorno para toda a sociedade, pois, além de sua atuação maléfica, ele arrasta toda a sua quadrilha para o fundo do poço. Não existe remédio nem perspectiva para erradicar a corrupção. Enquanto não aparece um meio mais adequado, a cadeia é o paliativo mais indicado. O suor dos brasileiros está engordando uma elevada quantia de políticos, que estão à espera da força-tarefa da Lava Jato para ocupar seus devidos lugares.
WELLINGTON AMARAL SAMPAIO (administrador aposentado) – Londrina

Sanepar e o novo contrato de concessão
Depois de um imbróglio de mais de 20 anos para renovar a concessão, os londrinenses foram pegos de surpresa, negativamente, lógico. A Sanepar tem dez dias para explicar ao Procon e a todos nós que o "realinhamento" não foi abusivo, mas um simples cálculo prova que foi quase o dobro. E a cobrança do consumo mínimo de cinco metros cúbicos ficou igual ao de antes, ou seja, dez metros cúbicos! Está na nossa fatura, simples assim. Não questionamos a qualidade do serviço, muito menos o eficiente quadro de excelentes profissionais, funcionários desta importante empresa, mas não seria justo e de bom senso o óbvio: pagarmos pelo que consumimos? Quem esteve politicamente nesta negociação deveria ter direcionado a renovação corretamente, como todos nós esperávamos, mas não foi assim; por que isso, gente? O que aconteceu? O que deu errado? Depois de tanto tempo e negociações, por que não fomos informados disso antes? Afinal, somos consumidores desse serviço, que absurdo! Logo vem as eleições, todos vocês, não venham nos pedir votos, façam-nos pelo menos essa gentileza. Com a palavra, os órgãos superiores de defesa dos consumidores.
FLORISVALDO CAMPANHA (executivo de vendas) – Londrina

Excesso de velocidade na PR-445
Quem trafega pela PR-445 nos limites de velocidade permitidos percebe quantos carros passam em velocidades muito acima. Esses motoristas devem ser os mesmos que reclamam da "indústria" da multa. Andem na velocidade permitida e os radares não os perseguirão.
ORLANDO ANDREO (aposentado) - Londrina

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