Eremildo
Segundo o festejado jornalista Élio Gaspari: "Eremildo é um idiota!". Eremildo acredita que a recondução dos militares ao Poder Executivo da Nação e a volta do regime totalitário, com o fechamento do Congresso Nacional e do Poder Judiciário, restabelecerá a ordem institucional e debelará, de forma definitiva, a corrupção que impera no país. Um dia, Eremildo ficou sabendo que os seus camponeses se uniram em greve para reivindicar melhores condições de trabalho. Ao chamar o líder do movimento paredista na Casa Grande, ele ouviu atentamente todas as súplicas, compreendeu os seus argumentos e convidou todos os insatisfeitos para celebrar uma aliança com uma bebida forte, que foi efusivamente apreciada e festejada por todos. Eremildo, por recomendação médica, não bebeu e, após alguns minutos, apreciou a queda e a morte de todos os insurgentes, ...envenenados! O Prefeito e o Delegado de Polícia foram chamados às pressas para se certificarem do ocorrido e chegaram a conclusão de que, naquele dia, houve um caso raro de infarto coletivo, causando grande repercussão na imprensa nacional. De fato, o jurista imortal Rui Barbosa tinha razão: "A nosso ver, a chave misteriosa das desgraças que nos afligem é esta e só esta: a ignorância popular, mãe da servilidade e da miséria!".
RICARDO LAFFRANCHI (advogado) – Londrina

Rotulagem de produtos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite, por omissão ou irresponsabilidade, que os produtos de higiene pessoal (shampoos, sabonetes, cremes, creme dental, e diversos outros) à venda em farmácias e supermercados venham com a rotulagem da composição em inglês, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor, capítulo 4, seção 1(Proteção à saúde e segurança) e capítulo 5 (artigo 31). Cadê as autoridades responsáveis? Promotoria de Defesa do Consumidor, Conselho Regional de Farmácia, Procon?
JOAQUIM PIRES (corretor de imóveis) – Londrina

Passe livre
Fiquei surpreso ao ler a matéria "Restrição ao passe livre gera polêmica entre vereadores" (Política, 17/05) em função que alguns vereadores que foram favoráveis na aprovação do projeto do passe livre na gestão Kireeff estarem colocando em dúvida os números apresentados pela atual administração. Senhores vereadores, o ex-prefeito fará parte da história de Londrina por ter trazido de volta a ética e a moral na administração municipal, entretanto, será lembrado por essa falha absurda na sua administração de liberar o passe livre para todos os estudantes, independentemente da condição financeira, tal qual todos aqueles vereadores que votaram favoravelmente a essa decisão. Vereadores remanescentes, tenho que lembrá-los que errar é humano enquanto que persistir no erro é burrice. Londrina está carente de verbas em especial para a saúde e a segurança as quais nos dá a oportunidade de continuarmos vivos e avaliando as besteiras dos nossos políticos, em especial os vereadores de Londrina da atual gestão que estão aptos a serem considerados os mais reprováveis da história da nossa cidade, apesar do pouco tempo de gestão. Que o digam Boca Aberta e Filipe Barros, entre outros.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (contabilista) – Londrina

Previdência (anti) social?
Acompanhando a evolução da reforma da Previdência, pois segundo eles está no vermelho (diga-se de passagem cor da bandeira do PT), acredito que bastaria somente alguns itens importantes para que isso não ocorra mais: exterminar mordomias de políticos; incluir todos os ilustres parlamentares nas novas leis previdenciárias (vão contribuir igual ao cidadão comum e se aposentar nos tempos devidos na nova reforma); fiscalizar melhor pois ainda tem muita gente encostada no INSS sendo que já está até trabalhando e, por último, reavaliar aqueles que já aposentados continuam recebendo altas aposentadorias. Por que agora é o povo que tem que pagar a conta? Por que temos que bancar aqueles que já estão aposentados com valores vultosos e vão continuar recebendo esses valores? Quem se atreve a fazer tal façanha? Vamos ter que novamente que pagar para ver?
MARIA REGINA MINTO REYES (assistente administrativa) – Londrina

■ As car­tas de­vem ter no má­xi­mo 700 ca­rac­te­res e vir acom­pa­nha­das de no­me com­ple­to, RG, en­de­re­ço, ci­da­de, te­le­fo­ne e pro­fis­são ou ocu­pa­ção. As opi­niões po­de­rão ser re­su­mi­das pe­lo jornal. E-­mail: opi­niao@fo­lha­de­lon­dri­na.com.br