Alteração na Planta de Valores
Pagar o IPTU não é fácil, ainda estou me recuperando da pancada do começo do ano. E não tenho dúvidas que a alteração da Planta de Valores vai onerar ainda mais. No entanto, ela é necessária. Há muitas distorções. A Palhano, o bairro mais valorizado e, talvez, onde a população possui a maior concentração de renda da cidade, é um exemplo. Há imóveis com preços semelhantes ou até mais caros do que a casa onde moro, mas com o IPTU quase dez vezes menor. Parece até que estão pagando ITR e não IPTU. Esse é apenas um exemplo. Não entendi por que essa correção não foi feita na gestão anterior. Ela deve ser feita o quanto antes.
THIAGO ILNICKI NOGUEIRA DE AZEVEDO (servidor público) – Londrina

Qual Brasil queremos?
Com tantos feriados e paralisações este ano, sem dúvida, vai ser muito difícil pagar as contas em dia e também muita gente não vai aguentar pagando tantas tributações. O comércio está muito difícil. E as microempresas estão em dificuldades. O que fazer?
DAILTON MARTINS (comerciante) – Londrina

Respeito, em qualquer idioma
Assistimos, dias atrás, a mais um atentado provocado pelo Estado Islâmico: um tiroteio em plena Champs-Élysées, a mais famosa avenida de Paris. Duas pessoas morreram, sendo um policial e o suspeito de ser o atirador. Para nós, enquanto telespectadores, é algo aterrorizante, digno do enredo dos mais terríveis filmes de ação. Para nós, enquanto turistas, é algo amedrontador, pois corremos o risco de sermos surpreendidos em alguma viagem. Já para nós, enquanto agentes de turismo, é um tiro no coração, pois nos faz pensar e repensar nas estratégias para levar e trazer nossos turistas e peregrinos com segurança. Contratar um guia local é uma alternativa que utilizamos há muitos e muitos anos. De qualquer forma, infelizmente sabemos que a violência que nos ronda é muito maior que o terrorismo que vimos pela televisão. Semanas atrás, num curto intervalo de tempo, tivemos dois ataques na Avenida Madre Leônia Milito, uma também importante avenida londrinense. Se formos pensar, nem sairíamos de casa! Entretanto, devemos combater esses ícones de ódio, com a tolerância, o amor e a paz. Respeito é bom e nos serve em qualquer idioma!
CACO BRAILE (agente de turismo) – Londrina

Se sabia, é cúmplice
Existem inúmeros casos, mas vou ficar somente no mais recente, que é o caso do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba pelos motivos que todos sabemos. Ele disse que se abrir a boca vai explodir o mundo empresarial. Pois bem: não vamos aqui entrar no mérito do que ele sabia e de quem sabia, mas no fato de saber (pelo menos é o que afirma ele). Um parlamentar, que tinha uma enorme responsabilidade, era o presidente da Câmara dos Deputados e, portanto, sucessor do presidente da República se o vice não pudesse assumir, vir a público dizer que sabia de "esquemas de empresários" que se locupletavam em desfavor dos contribuintes, deve ser visto como crime. Com efeito, e o mais bizarro, ele não diz que vai falar o que sabe, mas ameaçou (chantagem?) falar. Ou seja, ele é detentor de conhecimentos de fatos criminosos, que deveriam ter sidos levados às autoridades policiais e com a agravante de que pela função que exercia (funcionário publico com mandato político) tinha obrigação e o dever de fazê-lo. Mas além de se silenciar, guardou para si esses conhecimentos, e ainda de posse deles os usa como moeda de troca em possível negociação para redução de pena. Ora, uma vez confirmada a veracidade do que afirma, deve esse cidadão, e outros tantos que se o iguala, ser denunciado como coautor indireto. Resumindo: se esse ex-parlamentar não tivesse caído preso, as falcatruas e corrupções do mundo empresarial (que ele diz que vai detonar) iriam continuar, e mais, com o conhecimento dele. Então, nós contribuintes que pagamos o salário desse que era para ser o nosso fiscal, que fechava os olhos diante dos criminosos de conhecimento dele, esperamos sim que o Ministério Público e demais que - igualmente patrocinados por impostos pagos por nós - procedam (como aliás vem honradamente fazendo) à busca da justiça e as consequentes punições.
JOSÉ ROBERTO BRUNASSI (advogado) – Londrina

■ As car­tas de­vem ter no má­xi­mo 700 ca­rac­te­res e vir acom­pa­nha­das de no­me com­ple­to, RG,
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