Os cem dias da 'nova' Câmara
Os primeiros 100 dias da nova legislatura da Câmara de Londrina foram marcados por propostas bizarras, processo por postura antiética de vereador, superficialidades, excentricidades e projetos de lei de propósitos inconsequentes. Confirmando expectativas, Boca Aberta (PR) iniciou o mandato indiciado na Comissão de Ética e Daniele Ziober (PPS) trabalhou exclusivamente para a causa dos animais. O vereador Amauri Cardoso (PSDB) propôs a criação do ParCão, que consiste num cercado em local público, dotado de equipamentos e instalações para os cães se divertirem com seus donos. Ao invés disso, o vereador poderia dar atenção à mal cuidada Praça Nishinomiya, onde os humanos praticam caminhada. Já o vereador Roberto Fu (PDT) quer proibir a prática de soltar fogos de artifício na cidade. Se aprovada, Londrina será motivo de chacota por não poder comemorar eventos festivos como, por exemplo, a tradicional queima de fogos para brindar a chegada de um ano novo. Preocupante e inquietante é a oficialização da atividade dos flanelinhas da cidade, objeto do projeto de lei do vereador Ailton Nantes (PP). Regulamentar a função de guardador de carros em vias públicas é um disparate. Se sem o credenciamento eles já se sentem donos das ruas e insolentemente nos impõem a cobrança ilegal, com valores determinados por eles, imaginem legalizados o que vão aprontar? Tenho por princípio não dar dinheiro a esse pessoal para não estimular o ócio, a preguiça e o comodismo dos desocupados. Não se pode comparar essa prática com a Zona Azul que é diferente e tem escopo muito mais relevante. E os problemas mais graves da cidade, quando serão tratados?
LUDINEI PICELLI (administrador de empresas) - Londrina

Jornal impresso
Ao passar na frente de uma banca vi um jornal enorme, o maior dos últimos anos; não resisti e entrei para comprar. Trata-se da edição da Folha de Londrina de quinta-feira, 20 de abril de 2017, com 94 páginas. Em nosso tempo, um jornal tão vivo! Amei a matéria de capa e muitas reportagens. Amo jornal impresso. É mais saudável. A gente lê em melhor posição ergonômica, descansa, relaxa; e pode guardar, colecionar, ler a qualquer hora e lugar, além de retribuir ao jornal um valor simbólico. Jornal impresso é coisa do presente, do passado e do futuro. Também aprecio o jornal digital, que leva informação aonde o papel não chega e para quem quer escolher antes de comprar. Parabéns à Folha de Londrina por ser original e ajudar a promover a igualdade social e o respeito pelas diferenças, levando informações de qualidade, informações positivas na medida do possível, exemplos e entretenimento.
ROGÉRIO DE SOUZA PIRES (acadêmico de Psicologia) - Umuarama

Forca x gravata
Neste dia 21 de abril comemora-se o Dia de Tiradentes que, dentre outros grandes feitos, lutou e morreu para livrar o Brasil da extorsão tributária da coroa portuguesa que levava de forma injusta e arbitrária 1/5 de todo o PIB da época, seja em ouro ou outros produtos. Por essa lealdade aos ideais da Pátria, ele morreu com uma corda em seu pescoço. Hoje quando assistimos estarrecidos os delatores da Lava Jato e os políticos por eles citados, percebemos que todos eles ostentam um ar de autoridade por usarem gravatas em volta do pescoço. Existe alguma coisa de muito contraditória nessa história. Eu penso que tanto a forca quanto a gravata estão ornamentando o pescoço errado. Ou ficar a Pátria livre desses ladrões ou morrer pelo Brasil!
NELSON LOPES DE FREITAS (comerciante) - Londrina

Crime contra a humanidade
A Lava Jato deveria colocar outro crime na conta dos corruptos: homicídio é crime contra a humanidade. Imagina quantas pessoas morreram por falta de cuidados médicos devido à falta de recursos financeiros?
VANDERLEI VILLAS BOAS NEGRÃO (aposentado) - Itambaracá

Lava Jato e a corrupção
Capitão Marcos Antonio Tordoro, meu respeito, em continência, pelo artigo "Seis horas: o interfone vai tocar ou a porta vai cair" (Espaço Aberto, 20/4).
NINA CARDOSO (psicóloga) – Londrina

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