Feira livre
Os moradores da Rua Santos, entre ruas Tupi e Pio XII, há mais de 15 anos enfrentam o funcionamento da feira livre, todas as sextas-feiras. Da mesma forma, neste mesmo período, ao se deslocarem de carro para exercer suas atividades cotidianas, transitam cerca de 40 metros, na contramão, dentro da feira, para atingir a Rua Pio XII, tomando então o sentido Avenida JK, para não ter que dirigir quase 200 metros DENTRO DA FEIRA, em sentido contrário, aumentando o risco de acidentes e atropelamentos e dificultando o trabalho dos feirantes. Isto porque a passagem para a Rua Tupi, sentido Higienópolis, sempre está bloqueada pela feira e pelos veículos dos feirantes. Agora, surpreendentemente, um representante da CMTU tem ameaçado multar os veículos que fazem aquele pequeno trajeto na contramão. Entendo que neste caso há de prevalecer o bom senso, acima do autoritarismo do funcionário da CMTU. A não ser que se determine a liberação do trecho que permita o acesso à Higienópolis, via Rua Tupi. Aguardamos alguma providência do poder público.
AFONSO ROQUE WELTER (economista) - Londrina

Cilon
O leitor Emerson Costa Lemes (Opinião do Leitor, 16/3) foi feliz ao iniciar sua correspondência com a frase "E a velha política está de volta...". E "bota" velha nisso. O que interessa ao político é a paternidade e não a importância da ação. Calma, senhor Emerson. O retrocesso não tem nem três meses, está apenas começando.
JOSÉ ROBERTO DIAS (bancário aposentado) - Londrina

Normal para eles!
Ao ler a reportagem "Deputados também ‘cruzam os braços’" (Política, 16/3), mais uma vez fiquei irritado e revoltado com esses deputados estaduais, que na grande maioria não servem para nada, ou melhor, servem para torrar o dinheiro do cidadão. É inaceitável que dos 54 deputados somente dez estivessem presentes no plenário quando a sessão começou e que menos de dez minutos depois a sessão tenha sido encerrada por falta de quórum. Mais uma vez temos que enaltecer a presença do deputado Tercílio Turini e criticar a ausência do Cobra e do Thiago Amaral. Senhores deputados, ou melhor, "não senhores" deputados, vocês deveriam ser mais éticos, morais e responsáveis e fazer jus aos injustos salários e verbas extras que recebem. Em função da ignorância de muitos eleitores, inúmeros deputados estaduais nos representam na AL apesar de não terem capacidade para tal.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (administrador de empresas e contabilista) - Londrina

Propaganda
Diariamente, acompanhamos diversos políticos dos mais diferentes partidos na televisão, no horário nobre, passando suas posições e orientando a população sobre riscos a que estamos sujeitos. Alguns alertam para o risco do atual governo, que assumiu de forma ilegal e está pondo em prática reformas que irão trazer o inferno para nossas vidas. Outros pregam que está havendo um movimento sorrateiro, envolvendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, para passar uma borracha em todos os crimes do passado, levando à falência a Operação Lava Jato. O próprio governo está com propagandas neste mesmo horário, defendendo as mudanças na Previdência no governo federal e as excelentes condições de trabalho dos professores no governo estadual. Perguntas: a) não eram estes mesmos políticos que estavam no governo quando tudo isso estava acontecendo? b) por que eles não apareceram na televisão nestes mesmos horários para denunciar claramente todas as falcatruas? c) com o dinheiro de quem vocês acham que eles estão pagando tudo isso? A última máxima destes representantes do povo é aumentar estratosfericamente as verbas do Fundo Partidário, para financiar as novas eleições que deverão ser feitas por chapas partidárias, garantindo a reeleição de todos os criminosos de hoje a reboque. Somos tratados como verdadeiros idiotas o tempo todo. Temos que pressionar nossa Câmara de Vereadores para que eles, políticos e representantes partidários mais próximos dos eleitores, cobrem seus pares estaduais e federais. Ou mudam ou fechamos nosso país.
PAULO MAURICIO ACQUAROLE (aposentado) - Londrina

Lista de Janot
A lista de Janot está mais para uma antiga lista telefônica, porque a maioria dos políticos parece fazer parte dela, mesmo com todos alegando equívocos, erro de digitalização, mal entendidos, inocência e a principal delas: "Confio na Justiça e vou provar que nada devo". A grande quantidade de políticos envolvidos faz com que se planeje uma saída estratégica, afinal, quem faz as leis são eles. Não seria mais fácil fazer uma lista dos políticos não envolvidos em corrupção neste país de fome e desigualdade social abissal?
MANOEL JOSÉ RODRIGUES (assistente administrativo) - Alvorada do Sul

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