Suruba, senhor Jucá?
Com medo de perder o foro privilegiado o senador Romero Jucá (PMDB-RR) saiu com essa: "Suruba é suruba!". Ministro, suruba é o trabalhaor comum ter que contribuir 35 anos para receber pensão e deputados com apenas dois mandatos já ter direito adquirido; é ter essa quantidade de assessores pagos pelo contribuinte; é a quantidade enorme de verbas que vão para os partidos; é o povo morrendo nas filas dos hospitais; é a vergonha do salário mínimo; é a cara de pau de políticos querendo desqualificar a Lava Jato; é na calada da noite políticos fazendo leis para fugir da prisão; é indenizar criminosos enquanto que as vítimas nada recebem; é a escolha do novo membro do STF implorando apoio dos políticos que amanhã terá de julgar; é a quantidade de dinheiro desviado dos cofres públicos enquanto falta dinheiro para educação, saúde e segurança; é o povo brasileiro ainda ter a coragem de votar nesta corja que em nada nos representa. Enfim, suruba, é depois da Lava Jato ainda ver Lula em primeiro lugar nas pesquisas. É o fim!
VITOR EMILIO BACCI NONINO (aposentado) – Londrina

A palavra tem força
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) usou uma palavra para expressar aquilo que ele sempre representou dizendo que "suruba é suruba". Realmente, o senador vive há anos surubando na vida política, nunca expressou uma ideologia que pudesse representar o verdadeiro papel de um senador. Sempre se serviu do PMDB onde militou em causa própria, foi líder do governo FHC, do PT nos governos Lula e Dilma, que tinham interesse seríssimo de implantar um sistema cubano de administração no Brasil, e agora é líder do continuísmo junto ao governo Temer. Isto sim é uma suruba de interesse. Estava indo tudo bem até o surgimento da Lava Jato que veio para colocar fim nessa suruba.
SEBASTIÃO CALMEZINI (comerciante) – Londrina

Nossos políticos
Então, ficamos assim: os políticos roubam, fazem leis para autodefesa, compram votos, fazem toda a família suas laranjas, praticam nepotismo e somente apoiam medidas governamentais se houver negociação de cargos e indicações cabulosas.
Nós nos submetemos a esses senhores, tratando-os por excelências enquanto crápulas seria o mais indicado. Não podemos nos armar, sequer para defender nossos lares e familiares, pois poderíamos reagir contra esses senhores, não é isto? Enquanto custeamos seus seguranças, vemos a segurança pública, cada vez mais descendo ladeira abaixo em companhia da educação e da saúde! Assim está de bom tamanho e se não bastasse nosso Brasil de pires na mão, comendo na mão de toda espécie de criminoso, os de colarinhos brancos mantêm seus órgãos de defesa com títulos de ONGs como os direitos humanos, etc. Por fim, a cada eleição surge um candidato se mostrando como paladino da verdade e proferindo palavras de ordem, que todos querem ouvir: vou arrebentar, vou fazer isto e aquilo. Falácias que fazem o eleitor idiota acreditar e votar. Desculpem os religiosos de toda ordem: no Brasil e no regime democrático brasileiro, nem Jesus Cristo eleito presidente seria capaz de resolver nossos problemas políticos. Já no seu reino, nossos políticos têm a certeza que poderão comprar cadeiras cativa!
RUBENS ROMAGNOLLI (engenheiro civil) – Londrina

Foro privilegiado, até quando?
Uma das muitas contradições da política, que envolve a Justiça brasileira, é deixar que se mantenha uma lei que está em desacordo com a Constituição que diz: "A lei é para todos" (igualdade e isonomia). Deviam colocar um adendo a ela, explicando que a "lei é para todos," mas para Justiça não (principalmente quando envolve bandidos endinheirados e com poder). Dar privilégios a ladrões e delinquentes de colarinho branco é característica dessa política brasileira e afronta já há algum tempo a inteligência dos brasileiros de bem. Nessa época de corrupção endêmica, os processos abarrotam o STF, cujos membros são indicados politicamente. É evidente que o prejuízo que os chamados ladrões de colarinho branco dão à nação é infinitamente maior que os ladrõezinhos ostensivos (sem contar o mau exemplo que aqueles passam a esses). Antes havia o termo "lobo em pele de cordeiro", eles são inteligentes e usam o poder político e suas influências para manterem leis como o foro privilegiado para se blindarem. Essa é uma lei retrógrada e remete a nossa política e Justiça à época dos reis antigos, onde se criavam e se mantinham castas com pessoas privilegiadas. Estamos em 2017, acordem politiqueiros!
SWAMI VERONESI (músico) – Santo Antônio da Platina

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