Os ‘ficha limpa’
  Existe um ditado popular que diz ‘‘Já posso morrer, pois já vi de tudo nesta vida’’. Realmente vi a Avenida Paraná quando era barro, paralelepípedos, asfalto e finalmente Calçadão. Estive na inauguração da TV Coroados, vi o Brasil ser campeão em todas as Copas do Mundo e também conheci pessoas como Milton Menezes, Antonio Fernandes Sobrinho, José Richa, Hosken de Novaes, Wilson Moreira, José Tavares, João Olivir Gabardo, Alvaro e Osmar Dias, homens públicos e pés-vermelhos que nos enchem de orgulho. Conheci médicos que não abriam mão da profissão como Jonas de Faria Castro, Lincoln Brasil e Silva, João Henrique Steffen Jr. São todos ficha limpa. Estamos próximos de mais uma eleição em que deveremos eleger vereadores e prefeito. Tarefa difícil, pois o que se apresenta é de pouca qualidade. Este é o momento de renovação total. Chega de político de carreira.
AUREO GARCIA LELLIS (administrador) - Londrina

Sangria popular
  Mais uma vez nossos digníssimos representantes da Assembleia Legislativa iniciam ataque aos cofres públicos. Há algum tempo o projeto estava engavetado pelo presidente da AL, porém agora no calor das disputas municipais os dignos deputados buscam aprovação para estabelecerem o Plano de Previdência Complementar para eles próprios no valor de R$ 17 mil mensais. Para isto, o Estado deverá contribuir com a ‘‘bagatela de R$ 35 milhões’’ (dinheiro nosso) para constituí-lo. Depois de sacramentado, basta contribuir apenas por cinco anos no cargo e poderão aposentar-se com esta ninharia de salário. Os trabalhadores da iniciativa privada após contribuírem por 35 anos e ter atingido a idade mínima exigida, se aposentam com o máximo de R$ 3,5 mil, isto se contribuíram com o teto máximo de dez salários mínimos. E devem ficar felizes, pois depois de uma dezena de anos este valor estará próximo de um salário mínimo, não é uma beleza? E os caros deputados estarão com seus salários integrais e ainda sendo corrigidos como eles quiserem. Salve a República, salve a democracia, me deixem pular desta nave.
ALFREDO CARVALHO (administrador) - Londrina

Gramado do Estádio do Café
  Até agora não consegui entender a decisão de não se trocar o gramado do Estádio do Café. Ainda mais porque a verba já foi liberada pelo prefeito cassado e a necessidade da troca é iminente. Segundo agrônomos, o fungo existente no local praticamente ‘‘some’’ no calor e reaparece apenas no inverno. Triste notícia para os admiradores do futebol e torcedores do LEC. Com a possibilidade de calendário cheio para o Londrina em 2013, no inverno a praga pode se alastrar pelo gramado e a troca teria que ser feita de qualquer maneira. E o time jogaria onde em plena disputa da Série D do Brasileiro? Como diz Brock Chisholm: ‘‘Você só consegue curar o varejo, mas pode prevenir o atacado’’.
RAFAEL MORIENTES. (estudante de Jornalismo) - Londrina

Hidratação e xixi no Zerão
  Muito interessante a matéria ‘‘Água para regular temperatura corporal’’ (Cidades, 14/9) sobre hidratação, mas uma coisa que não podemos esquecer: após uma boa hidratação vem em seguida a necessidade de esvaziamento da bexiga. Ultimamente tenho sentido isso na pele, pois após a prática de exercícios no Zerão, vem a vontade de fazer xixi, mas aí entra o principal problema: onde fazer? Já que no mais tradicional local de passeio e de se fazer exercícios ao ar livre em Londrina não temos nenhum banheiro público. O único que existia, aliás em péssimas condições, foi demolido tempos atrás. É vergonhoso para uma cidade como a nossa passarmos por situações ridículas como ir a um parque e não ter aonde fazer um mísero xixizinho.
FABIANO MENEZES (músico) - Londrina

Desoneração da cesta básica
  Sobre a negativa da presidente Dilma Rousseff de desonerar impostos de produtos da cesta básica, parece que para o governo vender carros e geladeira é mais importante que comida na mesa. Linha branca e carros estão com redução de impostos há muito tempo. E depois vem com a conversa de governo popular e social. Tudo balela para enganar o povo. Tenho uma sugestão para a indústria de alimentos e demais produtos da cesta básica: façam um lobby e financiem campanhas políticas do partido do governo e aliados e, provavelmente, a desoneração saia rapidinho.
ADALBERTO BRANDALIZE (professor) - Londrina

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