Reconstrução do Ouro Verde
Deve-se reconhecer a importância que teve o Teatro Ouro Verde para a cultura londrinense, bem como é legítimo o lamento manifestado por muitos acerca do ocorrido, do mesmo modo que também é louvável qualquer mobilização que tenha por propósito reconstruir esse bem cultural de Londrina. Entretanto, R$ 25 milhões é muito dinheiro para se colocar lá dentro, uma quantia completamente desproposital. Com esse valor seria possível e mais viável construir, a partir do zero, um teatro municipal ou qualquer coisa do gênero e ainda sobraria para investir em áreas mais nobres, como saúde e educação, por exemplo. Não sei qual será a fonte desse montante, mas se qualquer parte vir de nosso bolso, através do poder público, é bom que todos permaneçam atentos, pois com certeza tem muita gente para levar vantagem nessa história.
RICARDO ALEXANDRE GARCIA (aeronauta) - Londrina

Falha na arborização
Parabenizo a FOLHA pela reportagem sobre as falhas da arborização na cidade (Folha Cidades, 25/2). É esse tipo de matéria que acrescenta e desperta a população para a importância de mantermos o pioneirismo do Norte do Estado no quesito arborização. O Zerão, por exemplo, desde o temporal de 2009 não vê reposição das árvores que caíram. A Sema é muito solícita em derrubar, mas repor é difícil. O benefício da arborização vai além do paisagismo. São Paulo há alguns anos era um lugar muito mais cinza. Hoje, vê-se a preocupação com o plantio de árvores por toda a cidade. Além disso, cidades médias investem cada vez mais em arborização. E Londrina, vai na contramão? Espero que a população cobre dos responsáveis e a imprensa faça seu papel em divulgar e cobrar por uma cidade verde. Também gostaria de uma atitude contundente por parte da prefeitura e o plantio maciço de árvores pelo Centro, cada vez mais quente e horrível pela fiação elétrica aérea ''gritando'' na paisagem urbana.
IBRAIM FLAVIO SILVA (estudante) - Londrina

Torci para a Bósnia
Sou brasileiro e patriota, mas confesso que torci para a Bósnia e Herzegovina, que sofreu com a guerra civil de 1992, no amistoso contra o Brasil. Imaginei a alegria daquelas crianças vendo seu time vencer uma seleção pentacampeã, onde alguns jogadores não sabem cantar o Hino Nacional. Ficam mais preocupados com os cabelos e chuteiras coloridas. Claro que não assisti ao jogo (achei muita perda de tempo). Consegui visualizar os ''melhores'' momentos (em poucos segundos). Ganso não voou baixo e nem fez gol. Tivemos que recorrer a um super herói, o Hulk, que não ficou verde, mas segundo dizem, propiciou um ''gol contra espírita'' aos 45 minutos do segundo tempo, com ajuda do jogador Papac (que realmente lembra algo espiritual). Dúvida: quanto custou esta viagem, extremamente necessária, para a Suíça? Quem paga essa conta?
AMARILDO PASINI (engenheiro agrônomo) - Londrina

'Filhos de Londrina'
Gostaria de parabenizar o pesquisador do Ipea em Brasília, Adolfo Sachsida, pelo artigo ''Onde estão os filhos de Londrina?'' (Espaço Aberto, 1/3). Ele retrata a nossa realidade e espero que aconteça alguma mobilização.
SERGIO SENISE (gerente de vendas) - Londrina