Cenas de delírio popular no sepultamento de Juscelino
Horas depois de percorrer as ruas de Brasília nas mãos de soldados ou sobre o carro do Corpo de Bombeiros, mas sempre acompanhado de uma multidão que a todo momento queria tocá-lo, o caixão com o corpo do ex-presidente Juscelino Kubitschek foi sepultado às 23h40 de ontem no cemitério do Campo da Esperança. A apenas 500 metros da sepultura, o esquife não conseguia se mover. Ali, na entrada do cemitério, 5 mil pessoas exigiam contato mais prolongado com o ex-presidente e gritavam "queremos liberdade" ou nome de Juscelino. Calcula-se que cem mil pessoas tenham acompanhado os funerais de JK, que morreu no domingo (22) em acidente de carro na Via Dutra quando regressava a Brasília.