Bruxelas - Seguindo os passos de Estados Unidos e Canadá e visando favorecer o diálogo entre governo e oposição, a UE (União Europeia) aprovou suas próprias sanções contra a Venezuela, nesta segunda-feira (13). Os 28 países europeus decidiram proibir a venda e o abastecimento de armas, munições, veículos e equipamentos - tanto militares quanto paramilitares.

Desde o início dos protestos da oposição, em abril, que deixaram pelo menos 125 mortos em quatro meses, vários líderes europeus pediram à UE que adote sanções contra o governo de Nicolás Maduro. A instalação da Assembleia Constituinte por parte do governo teria sido a gota d'água para a UE abrir caminho para o estudo de sanções.

Os responsáveis por "graves violações dos direitos humanos", ou por "atos de repressão contra a sociedade civil e a oposição democrática na Venezuela", assim como aqueles que atentarem contra "a democracia, ou o Estado de Direito", também estarão submetidos a sanções.

O governo venezuelano questionou a eficácia das sanções europeias - uma "estupidez", nas palavras de Maduro -, já que, segundo sua embaixada, o país não tem depende das armas ou do material embargado pela UE.