Imagem ilustrativa da imagem Trump homenageia vítimas do 11 de Setembro
| Foto: Brendan Smialowski/AFP
Donald e Melania Trump fizeram um minuto de silêncio, nos jardins da Casa Branca, na hora exata em que o primeiro avião sequestrado pela Al-Qaeda foi lançado contra uma das torres do World Trade Center



Washington - O presidente americano, Donald Trump, prestou uma homenagem, nesta segunda-feira (11), às cerca de 3.000 vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, assegurando que a América não se esquecerá jamais e não se deixará intimidar.

Cercados de vários colaboradores, Donald e Melania Trump fizeram um minuto de silêncio, nos jardins da Casa Branca, às 8h46 (9h46, horário de Brasília), a exata hora em que o primeiro avião comercial sequestrado pela Al-Qaeda foi lançado contra uma das torres do World Trade Center (WTC), em Nova York.

Esta é a primeira cerimônia de Trump, como presidente, pelo 11 de Setembro. Depois da Casa Branca, o presidente seguiu para o Pentágono. "O horror e a agonia deste dia sombrio estão gravados em nossas memórias para sempre", declarou o republicano durante a cerimônia no Pentágono, onde caiu um dos quatro aviões sequestrados.

"Neste dia, o mundo mudou, mas todos nós também mudamos", acrescentou, evocando os ataques que traumatizaram o país e levaram os Estados Unidos a lançar uma vasta ofensiva militar no Afeganistão para derrubar o regime Talibã no poder, que protegia os cérebros dos atentados. "A América não pode mais ser intimidada", alertou, em referência aos "terroristas" que tentaram abalar a determinação dos Estados Unidos.

"Trabalhamos para que não haja jamais refúgio de onde possam lançar ataques contra o nosso país. Eles não terão onde se esconder", garantiu.

Após defender por muito tempo, antes de sua eleição à presidência, a retirada das tropas americanas do Afeganistão, Donald Trump anunciou no final de agosto que pretendia enviar soldados adicionais, sem citar números. Cerca de 11.000 soldados americanos estão atualmente no Afeganistão.