O Ministério do Interior do Egito informou que deteve 11 membros da Irmandade Muçulmana acusados de coordenarem páginas no Facebook que incitam a violência contra a polícia.

O grupo é acusado de usar as páginas da rede social para "incitar a violência, atacar cidadãos, fabricar bombas e fazer mensagens ameaçadoras". A acusação diz que um dos homens convocou a formação de um exército islâmico e que outros dois divulgaram nomes e fotografias de oficiais da polícia.

As autoridades egípcias têm reprimido pesadamente a Irmandade desde a queda do presidente Mohammed Morsi, em 3 de julho. Mas as prisões desta quinta-feira (30) foram as primeiras a ter como alvo supostos membros da Irmandade por conta de suas atividades na internet.

A Irmandade tem realizado protestos contínuos desde a queda de Morsi. Um grupo mais radical, de militantes islâmicos baseados na península do Sinai, assumiu a autoria dos ataques contra a polícia.