O atentado suscitou críticas sobre as medidas de segurança aplicadas e os especialistas apontam para a "vulnerabilidade" dos locais com grande número de pessoas diante de um ataque "meticulosamente preparado".
O ataque deu lugar a comparações com o ocorrido na sala de espetáculos Bataclan, em Paris, em novembro de 2015, no qual morreram 90 pessoas, enquanto os presentes no show de segunda-feira, na Inglaterra, se perguntavam o motivo pelo qual havia tão pouco controle de segurança.
A testemunha Chris Pawley declarou à Fox News que "esteve em shows antes e às vezes te revistam ou tem que esvaziar os bolsos. Não houve absolutamente nada [disto] no show desta noite, literalmente, leram nossos ingressos e entramos". Outro espectador, no entanto, declarou à Sky News que "as bolsas eram revistadas e a segurança era realmente boa".
A Arena Manchester afirmou que a explosão aconteceu "fora do estádio, em um local público", sugerindo que o agressor se aproveitou de um ponto fraco ao agir na área da entrada do estádio.
Ao esperar que as pessoas passassem do perímetro de segurança antes de realizar a explosão, o agressor ilustrou "a vulnerabilidade destes eventos em massa, apesar das medidas de segurança no local e nos próprios estádios", segundo Otso Iho, do (JTIC) Jane's Terrorism and Insurgency Center.
Mas as empresas de segurança são resistentes a serem demasiadamente invasivas, segundo Simon Battersby, diretor do Showsec Group, que tem a Arena Manchester entre os seus clientes.
Em março passado, esta companhia disse aos gestores do estádio Summit, em Londres, que "as pessoas querem se sentir seguras, mas também relaxadas".