Henrique Nobre, Isadora Oliveira e Rian Modesto comemoram a inserção da tecnologia na sala de aula; para eles, escola se aproximou mais de suas rotinas
Henrique Nobre, Isadora Oliveira e Rian Modesto comemoram a inserção da tecnologia na sala de aula; para eles, escola se aproximou mais de suas rotinas



O Colégio Estadual Benedita Rosa Rezende, em Londrina, é uma das escolas que recebeu um dos projetos piloto da Secretaria Estadual da Educação (Seed). Tablets são usados em sala de aula para atividades – como pesquisas de amostragem usando planilhas - e até realização de provas com a ajuda do G Suite for Education, do Google. O material de pesquisas escolares e trabalhos são salvos na plataforma para serem avaliados pelos professores. "Para os alunos (a tecnologia) torna as aulas mais atrativas", ressalta a pedagoga Emilene Oliveira. Os smartphones dos próprios alunos também são utilizados em sala de aula com fins pedagógicos. Nessas situações, é permitido a eles o acesso à rede Wi-Fi da escola.
Antes de os professores passarem a utilizar os ambientes virtuais nas aulas, os estudantes lembram que coletavam material na internet, compunham o trabalho no computador e passavam o trabalho a limpo no papel. "Pesquisava no computador e passava para o papel", conta Isadora Oliveira, de 15 anos, aluna do Colégio Benedita Rosa Rezende. Henrique Pires Nobre, de 11, diz que sempre fez tudo no computador. "É mais fácil, mais rápido e mais prático." Com o uso maior de tecnologia em sala de aula, os jovens dizem acreditar que a escola se aproximou mais de suas rotinas. Mesmo assim, ainda há ajustes a serem feitos. "As TVs nas salas não funcionam muito bem. Seria mais interessante se os tablets fossem compatíveis e o datashow também", observa Rian Modesto, de 15.
Depois que a tecnologia é inserida na cultura da escola, difícil é regredir. "Não imaginamos mais escolas que não sejam assim", comenta a professora de Inglês Gisele Rodrigues. "É uma dinâmica que funciona, traz o aluno mais próximo do professor", ressalta a diretora, Ângela Basílio. Na opinião de José Carlos de Paula, professor de Mídias, os alunos passam a ver as mídias digitais também como uma ferramenta educacional. "Os alunos tinham a mídia digital apenas como ferramenta de lazer."(M.F.C.)