Imagine um robô com Inteligência Artificial (IA) desenvolvido com o objetivo de proteger o meio ambiente. A partir de informações, uma IA é capaz de tomar suas próprias decisões baseadas no seu aprendizado. E se o robô chega à conclusão de que o maior inimigo do meio ambiente é o homem? A situação hipotética, lançada pelo advogado especializado em Direito Digital Fernando Peres, traduz o medo de muitos quando o assunto é Inteligência Artificial.

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Em uma Conferência realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra, sobre os benefícios da IA, o secretário-geral da Anistia Internacional, Salil Shetty, falou sobre a necessidade de um "marco ético claro" para garantir que a tecnologia seja usada para o bem de todos. "Precisamos estabelecer princípios, precisamos de um equilíbrio entre os poderes", disse à AFP, alertando que a inteligência artificial é "uma caixa preta (...). Estão sendo escritos algoritmos que ninguém entende".

Princípios éticos
Neste ano, figuras como o físico Stephen Hawking e Elon Musk, CEO da SpaceX - companhia de tecnologia espacial com projetos audaciosos como colonizar outros planetas -, expressaram o apoio a uma lista de 23 princípios que devem guiar o desenvolvimento da Inteligência Artificial a fim de que ela seja benéfica para a humanidade.

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