A reportagem da FOLHA jogou Rise of Tomb Raider "20 Year Celebration", para PS4, e não titubeia em dizer: trata-se de um jogo excelente, bem acima da média do que tem chegado ao mercado atualmente. Como o lançamento atual foi voltado ao console da Sony, é possível compará-lo, sem medo nenhum, a Uncharted 4, exclusivo mega premiado da Naughty Dog.
Depois de sofrer agruras na ilha de Yamatai, no reboot de 2013, Lara agora vai em busca de uma fonte divina, nos rastros de um profeta antigo que caminhou pela Sibéria e atraiu muito fieis. O artefato era investigado pelo seu pai, Richard Croft, lembrado no jogo através de flashbacks de Lara, quando ainda era criança na mansão dos Croft. O problema é que uma organização chamada Trindade também quer colocar as mãos na relíquia. O enredo todo é muito bem construído e com personagens bacanas.
A Crystal Dynamics mostra um capricho enorme na jogabilidade do game, com uma evolução nítida frente ao jogo anterior, melhorando pontos já sólidos. A consistência dos controles faz dos combates contra os inimigos muito fluidos, cheios de agressividade, seja nos confrontos com armas de fogo ou de forma furtiva.
Os gráficos também são ponto alto do game, o que há de melhor até agora nessa geração de consoles. Cada mapa tem suas peculiaridades, bem diversificados, com muitas relíquias e tumbas para serem exploradas, que aliás, são onde estão os melhores puzzles do game. Em algumas delas, o jogador vai fritar "massa encefálica" para conseguir chegar até os tesouros escondidos. As idas e vindas nos mapas, de acordo com a melhoria das armas ao decorrer da história, dão um fôlego extra para o jogo, que ganha algumas horas estras de gameplay. Difícil encontrar pontos fracos em Rise of Tomb Raider – o game prende a atenção do início ao fim - nota 9,5.