Tanto Fifa como PES possuem alguns jogadores fiéis, que como numa boa rixa de futebol, não querem saber do adversário. Entretanto, a grande maioria não liga de trocar de game caso ele apresente evolução significativa de um ano para o outro. Outros ainda jogam os dois, buscando experiências distintas. A reportagem da FOLHA conversou com gamers de todos os estilos.
O jornalista Rafael Sanchez ingressou no mundo do videogames há pouco tempo no console Xbox 360. Como jogava PES na casa dos amigos, ele optou pelo game na versão 2017. "Comparado ao ano passado, percebi que o jogo aumentou a dificuldade para marcar gols, inclusive com os goleiros mais ágeis. O que está me fazendo ficar nesta franquia é o costume que tenho com ela, mas não tenho nenhum problema em mudar para o Fifa. Aliás, quero começar a testá-lo", salienta.
Já o professor de direito Miguel Belinati é uma exceção: joga as duas franquias buscando experiências distintas. Neste ano, ele até chegou a comprar os dois, mas acabou perdendo o Fifa enquanto comia um pastel na feira. "O que posso dizer é que o Fifa sempre preza por um futebol mais realista, enquanto gosto do PES pela facilidade para marcar gols. Na versão 2017 do jogo da Konami, achei que a jogabilidade mudou, está mais fluida, sem contar que gosto de jogar com o Flamengo, meu segundo time depois do Londrina. Aliás, estou na expectativa do Tubarão subir para a série A e podermos jogar com o time da cidade em ambos os games em 2018. Vamos aguardar", diz esperançoso.
Por fim, o cabeleireiro André Gouveia de Almeida é um "fifeiro" de carteirinha. A última vez que jogou PES faz muito tempo, ainda no Playstation 2. Da nova versão, ele elogia a valorização do toque de bola, num jogo bem mais difícil, cadenciado e que foca no futebol real. "Graficamente, também achei que evoluiu bastante. A inovação do modo ‘A Jornada’ também foi bem interessante, sem contar o Ultimate Team, que sempre me agradou bastante". (V.L.)