Paraná é o segundo estado com maior cobertura vacinal até o momento, com 69,8%; Amapá lidera, com 76% do público-alvo imunizado
Paraná é o segundo estado com maior cobertura vacinal até o momento, com 69,8%; Amapá lidera, com 76% do público-alvo imunizado | Foto: Marcos Zanutto/15-05-2017



Brasília – A pouco mais de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, dados do Ministério da Saúde mostram que, até quarta-feira (17), apenas 28,7 milhões de brasileiros foram imunizados. O número representa 53% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da doença. A meta do governo é vacinar 90% desse grupo até 26 de maio.
De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (18) pela pasta, os estados com maior cobertura vacinal, até o momento, são: Amapá (76%), Paraná (69,8%), Santa Catarina (68%), Rio Grande do Sul (67%) e Goiás (60,6%). Já os estados com menor cobertura são: Roraima (34,7%), Pará (35,8%), Rondônia (39,9%), Mato Grosso (41,7%), Piauí (43,2%) e Maranhão (43,8%).
Entre a população considerada prioritária, os idosos registraram maior cobertura vacinal (62,3%). Em seguida estão as puérperas (59,7%) e os trabalhadores de saúde (54,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os indígenas (31,2%), as crianças (39,6%), as gestantes (44,6%) e os professores (44,7%).
Entre as regiões do País, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a gripe, com 68,3%, seguido pelo Centro-Oeste (53,1%), Sudeste (52,9%), Nordeste (47,8%) e Norte (43%).
De acordo com o ministério, é fundamental que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas durante o inverno, quando os diversos vírus da influenza começam a circular com maior intensidade. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito após aplicada.
Desde o dia 17 de abril, a dose está disponível nos postos de vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além de professores da rede pública e particular.
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e pessoas com deficiências específicas devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.