O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos da Universidade Estadual de Londrina (Assuel), Adão Brasilino, informou que, apesar da proposta apresentada pelo governo estadual, a paralisação seguirá até a próxima segunda-feira (24), quando uma nova assembleia será convocada. Segundo Brasilino, o final de semana será reservado para que o setor jurídico do sindicato analise a questão. A UEL tem hoje 3,2 mil servidores.
O vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Nilson Magnanin Filho, comentou que a notícia pode afetar os rumos do movimento. O comando de greve da UEL se reuniu na noite desta quinta (20) e definiu que outras reuniões serão realizadas na segunda (24) e terça-feira (25) antes de uma nova assembleia na próxima quarta-feira (26) para definir os rumos do movimento. "É preciso ouvir os professores antes de qualquer decisão e explicar para eles tudo o que está acontecendo. Nós vamos apresentar o novo cenário aos professores dos nove centros de estudos da universidade, discutir com eles e recolher suas opiniões e questões para levá-las à assembleia", explicou.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina (Sindipol), Michel Franco, não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.