José Roberto Peitl, que vende até 1,5 mil pastéis aos domingos: "feirante tem que gostar de trabalhar
José Roberto Peitl, que vende até 1,5 mil pastéis aos domingos: "feirante tem que gostar de trabalhar



Duas vezes por mês o vendedor José Roberto Pinto, de 59 anos, morador em Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), passa o fim de semana em Londrina. Nessas ocasiões, ele vai à feira para comer pastel. "É sem igual. Até hoje não encontrei um pastel melhor", destaca.

O vendedor é freguês da barraca cujo dono é um xará dele, José Roberto Peitl, de 52. "Trabalhava na lavoura, com café. Como houve o declínio dessa cultura, tornei-me feirante, primeiro vendendo frutas. Depois, resolvi fazer pastéis. Fiz curso, aprendi e lá se vão 30 anos", conta.

Trabalhando ao lado da mulher, dos dois filhos e das duas noras, ele tem mais dez funcionários aos domingos, quando chega a vender 1,5 mil pastéis. Nas outras feiras durante a semana a média de vendas é de 300 unidades, desde que não chova. "Ser feirante é bom, mas o sujeito tem que gostar de trabalhar", sintetiza.(W.S.)