Visitantes puderam acompanhar o evento por telescópios
Visitantes puderam acompanhar o evento por telescópios | Foto: Marcos Zanutto



Dezenas de pessoas acompanharam o eclipse solar anular no Planetário de Londrina, na manhã deste domingo (26). O tempo nublado chegou a colocar em dúvida se seria possível visualizar o fenômeno, mas, minutos antes de iniciar o eclipse, o céu abriu e por alguns instantes foi possível ver parte da sombra da lua projetada no sol.

O Planetário montou dois telescópios e distribuiu filtros para as pessoas acompanharam o fenômeno. Francisco Pellicano, de 9 anos, foi o primeiro a olhar pelo telescópio. "Foi muito legal. O sol estava laranja e do lado direito tinha uma mancha preta", descreveu o menino.

Francisco e mãe, Valeria Pellicano, 50, professora aposentada, tinham desistido de irem ao Planetário quando acordaram com o céu nublado. "Estávamos falando a semana inteira, dai deu aquela decepção. Mas quando tempo abriu um pouquinho corremos para cá para ver", disse Valéria. O filho está estudando os planetas na escola e para ela é importante incentivar ele participar de eventos como o deste domingo. "Era hoje ou nunca", brincou.

Imagem ilustrativa da imagem Dezenas de pessoas acompanharam o fenômeno no Planetário de Londrina
| Foto: Marcos Zanutto



"O eclipse solar acontece quando a Lua fica entre a Terra e o sol. A luz do sol não consegue atingir a Terra e forma uma sombra", explicou a planetarista Sheyla Dayane dos Santos.

A ocorrência de eclipse solar é comum, mas a visualização na região de Londrina, segundo Sheyla, é mais difícil. O último foi em 2007 e o próximo será só daqui cerca de 20 anos. "Teremos outro eclipse este ano, em outubro, mas só será visto nas regiões Norte e Nordeste. Depois, em 2023, também terá um visível só no Nordeste do Brasil", explicou.

A observação depende da inclinação da terra. No Brasil, foi possível ver 60% do eclipse solar. Nas regiões mais ao Extremo Sul do Planeta, o eclipse foi total.