Na operação, 15 veículos em situação irregular foram apreendidos e um adolescente foi encaminhado às autoridades competentes
Na operação, 15 veículos em situação irregular foram apreendidos e um adolescente foi encaminhado às autoridades competentes | Foto: Gustavo Carneiro



O Batalhão da Polícia Militar Escolar, guardas municipais e membros do Conselho Tutelar em ação integrada de fiscalização urbana, conhecida como Aifu, apreenderam 15 veículos em situação irregular e realizaram o encaminhamento de um menor que estava em uma motocicleta.

Inciada no sábado (15), nas imediações da avenida Higienópolis, área central, e continuada no domingo, com fiscalização na rua da Canoagem, a operação teve como principal objetivo, de acordo com o inspetor Matos, da Guarda Municipal, manter a ordem nos espaços públicos da cidade.

"Som alto, uso de entorpecentes, carros estacionados no gramado e direção perigosa são as principais queixas que recebemos das pessoas que visitam o local e acabam indo embora pelos problemas citados", explicou. Matos alertou que outras ações integradas estão previstas por toda a cidade, sem prévio aviso, justamente para coibir situações indesejadas.

No domingo (16) a operação durou cerca de duas horas. "O espaço público deve ser utilizado pela sociedade, mas é preciso lembrar que o direito de um vai até onde o do outro começa. O respeito ao espaço deve ser preservado sempre", reforçou Matos. Ao todo, 15 guardas municipais participaram desta operação.

Quem estava no local comemorou a atuação das autoridades. Moradora da região norte, a confeiteira Adriana Modenuti, 38 anos, disse se sentir mais segura diante dos policiais, guardas e conselheiros tutelares. "Achamos muito interessante. A gente sempre vem aqui, gosta de frequentar e com segurança é bem melhor". Na companhia de uma amiga e duas crianças, Adriana, acrescentou: "É bacana ver que estão olhando por nós, ainda mais com essa onda de sequestro de criança que estão falando por aí", disse, aliviada.

Durante a fiscalização de domingo, os conselheiros tutelares explicaram que o principal objetivo é observar casos de negligência. A postos, Margarete Cipolla, Nathalie Lopes Martins e Maria Cristina Silva, narraram um caso: "Tivemos uma situação hoje (domingo) de uma criança de 11 anos usando narguilé. Pelo estatuto, não poderia nem estar nas proximidades da fumaça. Localizamos os responsáveis e serão chamados para encaminhamento junto ao Conselho e para receber as devidas orientações em função do direito que foi violado", esclareceram.

"Por outro lado, apesar da presença de adolescentes desacompanhados, eles possuem o direito de ir e vir e nossa presença se faz necessária para que não haja qualquer abuso por parte das autoridades", acrescentaram as conselheiras tutelares.

Presente à fiscalização urbana, a soldado Priscila Delgado, da Patrulha Escolar da Polícia Militar, enfatizou que o foco principal das ações é promover a segurança para toda a população. "Populares estão aqui para se divertir e nossa presença, além da segurança, é fazer um trabalho que nos aproxime da comunidade sempre".