Com figurino, sinalizadores de fumaça e o pó colorido indiano ‘gulal’, a performance levou o público a entrar no clima
Com figurino, sinalizadores de fumaça e o pó colorido indiano ‘gulal’, a performance levou o público a entrar no clima | Foto: Fotos: Ricardo Chicarelli



A festa começou tímida, com o tempo nublado. Mas aos poucos os convidados foram chegando e até o sol brindou a todos com sua presença. Tida como uma celebração pelos 15 anos do Festival de Dança de Londrina, a performance "Bollywood Cosmic Dance", do Coletivo Cosmic Dance, de São Paulo reuniu pessoas de todas as idades, que se encontraram no Aterro do Lago Igapó, na tarde deste domingo (8).

Coordenado pelo performer e coreógrafo Thiago Amaral, que desde 2012 vem realizando intervenções festivas que unem dança, teatro, música e cinema, o espetáculo contou com a participação de 70 alunos da oficina homônima ministrada pelo grupo em diferentes regiões da cidade neste sábado (7) e domingo, além das assistentes Isis Galvão, Gabriela Andrade e Mackayla Maria e o DJ Miguel Caldas, de São Paulo.

A dança como celebração
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"Propus um jogo: é a festa de 15 anos do Festival de Dança mas todo mundo vai ser responsável por ela. O espetáculo é aberto a todos e depois da nossa apresentação, o DJ dá continuidade com músicas variadas. O objetivo é uma festa diversificada, sem restrição de idade, de religião, de nada", explicou Amaral.

Bollywood Dance é uma dança indiana moderna que está presente com grande força no cinema e na televisão em Muambai, antiga Bombaim. A oficina conduzida por Amaral toma como base primeira a Bollywood Dance, mas se inspira também no repertório de diferentes tradições étnicas do mundo.

Imagem ilustrativa da imagem A dança como celebração



Mesmo com a chuva que antecedeu o espetáculo e o tempo instável, ele preferiu manter o local da apresentação, escolhido por todos. "Celebramos o 'amor por onde vivo'. Não faz sentido fazermos em um lugar fechado. Os lugares onde nos apresentamos variam, mas é sempre ao ar livre", destaca o coreógrafo. Além do figurino característico, sinalizadores de fumaça e o pó colorido indiano "gulal" deram o tom do espetáculo.

Entre os participantes das oficinas, a estudante Brenda Dzis era uma das mais animadas. Apaixonada pela Índia, a jovem acompanha pela internet os filmes e músicas de Bollywood e já treina várias coreografias. Ela aproveitou a oportunidade de aprender com profissionais e não dispensou o celular para filmar toda a apresentação. "Gosto muito de dançar, meu padrasto e minha mãe dançam e eu já tenho experiência em dança de salão. Mas há uns dois anos me apaixonei por Bollywood e fiquei feliz em ter dado certo de participar da oficina", ressalta.

Sua mãe, a professora Sueli Semensato, contou que foi a partir da novela Caminho das Índias que a filha se interessou pela cultura do país asiático. "A oficina veio a calhar, ela está fazendo um espetáculo na escola e assistiu vários filmes para poder montar a coreografia."

A funcionária pública Marli Flausino foi acompanhada pelo neto Pablo Henrique de Souza e juntos entraram na dança, acompanhando a filha dela que havia feito a oficina. Mesmo um pouco envergonhado o garoto curtiu o ritmo. "Dançar é ótimo para o estresse e muito bom contra a depressão. Londrina está de parabéns pelo Festival e precisa investir mais nisso", destacou ela.