O Congresso Brasileiro de Sementes, em Foz do Iguaçu, reuniu também expositores de grandes e pequenas marcas, que mostraram novidades em armazenagem, sementes e equipamentos. Duas novas máquinas prometem agilizar em até dez vezes o trabalho na análise e separação de sementes e de rejeitos.

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É o caso da plataforma Groundeye S800D, da Tbit, que faz diagnósticos por imagem de plântulas e de sementes, por meio de diferenças de cor, formato e textura. Assim, é possível fazer até 300 procedimentos diários de forma não invasiva, para gerar relatórios sobre qualidade que garantem transparência para o produtor e para toda a cadeia. A tecnologia foi desenvolvida dentro da Universidade Federal de Lavras em 2008.

Outro exemplo é o separador de grãos por imagem da Satake América Latina. Duas câmeras com capacidade igual a do olho humano identificam rejeitos ou produtos com deformidades, para que um jato de ar comprimido direcione o que deve ser separado para uma canaleta, enquanto o grão de qualidade sai por outra. O modelo atende do pequeno ao médio produtor e pode ser usado para diversas culturas. Responsável pelo marketing da Satake, Laudelino Ramos conta que a máquina é o último elo antes de empacotar sementes os grãos. (F.G.)