André Rabello, da Cooperativa Integrada: "Mostramos ao produtor os diferenciais de cada maquinário, como eles podem agregar no plantio, pulverização, na rentabilidade da produção"
André Rabello, da Cooperativa Integrada: "Mostramos ao produtor os diferenciais de cada maquinário, como eles podem agregar no plantio, pulverização, na rentabilidade da produção" | Foto: Saulo Ohara


Num mercado de tantas opções entre as "cores concorrentes" - hoje muitas vezes os produtores conhecem as marcas pela cor vermelha, verde ou azul - o conhecimento antes do investimento num novo equipamento faz toda a diferença. Não importa qual empresa escolheu, é preciso um pouco de entendimento em tecnologia e saber as reais necessidades da propriedade.

Pensando em dar uma assistência mais direcionada aos cooperados e clientes, a Cooperativa Integrada começou a trabalhar com máquinas e implementos desde o ano de 2013. Mais do que a comercialização em si, a principal ideia é dar um suporte direto e, assim, evitar que o produtor acabe fazendo uma compra de "gato por lebre". "Acontece de muitas vezes as empresas que trabalham com maquinários e implementos apenas focarem na venda, e não no produto correto para cada cliente. Depois, o equipamento acaba não sendo o ideal e o produtor desqualifica o produto em si", explica o supervisor de máquinas e equipamentos da Integrada, André Rabello.

Depois de alguns anos atuando forte neste mercado, a cooperativa agora tem um portfólio bem bacana de produtos, principalmente implementos para linha de plantio, pulverização, plataformas de milho, preparação de solo, entre outros. Algumas das marcas em destaque são a Kuhn, Kohr, Triton, Bandeirantes, Baldan e Sollus. "Fazemos visitas ao campo. Vamos até a propriedade do cooperado ou cliente, identificamos o potencial e configuramos as máquinas e implementos de acordo com a realidade de cada um".

Para Rabello, ainda existem produtores com todo nível de conhecimento, alguns bem informados sobre tecnologias e outros ainda receosos em investir nos equipamentos. "Mostramos os diferenciais de cada produto, como eles podem agregar no plantio, pulverização, diminuição de perdas e como melhorar a rentabilidade da produção."

Por fim, o supervisor explica como a cooperativa está crescendo ano a ano na comercialização. "É claro que muitos fatores externos nos impactam. Ano passado tivemos problema de crédito e financiamento no mercado, mas este ano as linhas de crédito estão melhores, apesar da queda no preço da soja. A taxa de juros abaixou de 8,5% para 7,5% e a nossa expectativa é que aumente a procura por equipamentos no segundo semestre. Esperamos um aumento nas vendas entre 12% e 15%." (V.L.)