Exportações em alta
O agronegócio brasileiro segue expandindo suas exportações apesar da forte e prolongada valorização do real, conforme pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Pesquisadores destacam que, além da reconhecida eficiência, o agronegócio vem contando com a ajuda dos preços em dólares, que se mantêm em patamares historicamente elevados – o que se repete para as commodities em geral. Esse cenário deve permanecer caso a crise atual não chegue aos extremos ocorridos em 2008.


Contrapeso
Por outro lado, o petróleo, também commodity, tem sido o contrapeso. Esse produto influencia os custos do agronegócio de forma direta e indireta via fertilizantes e defensivos. Como o aumento dos preços das commodities agrícolas tem sido menor que o do petróleo (observando-se desde 2000), a lucratividade do setor no final do primeiro semestre deste ano estava mais apertada do que em 2000.


Fertilizantes
A produção brasileira de fertilizantes cresceu 5,6% no período de janeiro a junho de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Os números da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) foram apresentados essa semana, durante a 55ªReunião da Câmara Temática de insumos Agropecuários, no Ministério da Agricultura, em Brasília. Segundo levantamento da associação, no primeiro trimestre deste ano o país produziu cerca de 4,5 milhões de toneladas do produto. No mesmo período do ano passado, foram produzidos 4,3 milhões de toneladas.


Consumidor
As entregas de fertilizantes ao consumidor final também registraram crescimento. No primeiro semestre de 2011, foram distribuídas às empresas que comercializam insumos no Brasil cerca de 11,2 milhões de toneladas, alcançando crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período de 2010.Em nutrientes, o crescimento foi de 30,6%.


Zoneamento
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira as condições mais favoráveis para o plantio de algodão herbáceo em onze estados, inclusive o Paraná, e no Distrito Federal. As temperaturas ideais para o desenvolvimento do algodoeiro são sempre superiores a 20ºC. Uma precipitação pluvial de 700 mm a 1300 mm favorece a produção. Tanto o deficit hídrico quanto o excesso de umidade podem comprometer o cultivo em determinadas fases do desenvolvimento do algodão.