Com a demanda de outros estados sobre a pescada paranaense – principalmente vendas para o Ceará, que sofre com a quebra de produção este ano – o piscicultor tem se beneficiado do momento da comercialização, com o preço do quilo atingindo a marca de R$ 5,50 em alguns dos 12 frigoríficos da região.

Vale dizer que o Paraná é o maior produtor de tilápia do País, com uma produção referente a 28% do volume nacional, seguido de São Paulo (13,2%) e o Ceará (11,4%), de acordo com o último relatório divulgado em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, o aumento da produção de tilápia no País foi de 9,7%.

Cenário aquecido que não é esquecido dentro da ExpoLondrina, que já tem um espaço fixo desde 2014 para a atividade, com a Casa do Piscicultor. Este ano, diferentemente das outras edições, serão expostos cinco aquários, sendo quatro de água doce e um de salgada. Serão apresentadas desde espécies de peixes de produção em cativeiro com valor comercial e econômico até peixes ornamentais, que também têm grande importância para o negócio.

Segundo Ricardo Neukirchner, diretor de Aquicultura e Melhoramento Genético da SRP, a ideia de colocar em um dos aquários peixes de produção é para "mostrar a excelente oportunidade de negócio para os produtores rurais e agricultores".

Um dos aquários, inclusive, terá peixes nativos da bacia do Paraná, com o objetivo de ampliar o conhecimento do público em geral e principalmente estimular as questões ambientais que envolvem o ecossistema, que contempla os rios e peixes da bacia paranaense. (V.L.)