A arquiteta Lelce Faria, em frente a uma casa na cidade de Antibes, na Riviera Francesa. Para ela, viajar sozinha foi um grande salto para o seu conhecimento pessoal
A arquiteta Lelce Faria, em frente a uma casa na cidade de Antibes, na Riviera Francesa. Para ela, viajar sozinha foi um grande salto para o seu conhecimento pessoal



As férias inesquecíveis da arquiteta Lelce Faria unem visuais belíssimos e um tanto de aprendizado. Depois de visitar Paris em 2013 e se apaixonar pela França, ela resolveu aprender o idioma do país e aproveitou as férias para um curso de imersão. Mesmo não tendo companhia para viajar, ela não teve dúvidas e partiu sozinha para Antibes, na Riviera Francesa – Côte-d’azur, em julho de 2014.

"Escolhi a cidade de Antibes por ser pequena. Como falava só um pouco de francês não tive coragem para ir a Paris ou Nice e não me arrependo. Antibes fica a 5 quilômetros de Cannes e 20 quilômetros de Nice, entre as duas cidades. Ela tem 70.000 habitantes, fácil de se locomover, mesmo na cidade velha medieval. Muito acolhedora, mudou minha percepção dos franceses mal-humorados de Paris", afirma rindo.

Além da cultura secular, a cidade também oferece boa gastronomia e o clima mediterrâneo, além de praias fantásticas. "Aquele mar azul turquesa que se mistura com o céu é imperdível. No curso de francês conheci pessoas do mundo inteiro, principalmente europeus que vão passar o verão lá e aproveitam para estudar um pouco da língua. Isso foi muito importante porque quando viajamos sozinhas ficamos com medo de passar o tempo todo sozinhas e isto não aconteceu. Fiz amigos com quem mantenho contato até hoje. E o meu francês decolou. Imagina, 15 dias só falando francês!"

Lelce considera que ter tido coragem de viajar sozinha foi um grande salto para seu crescimento pessoal e cultural e conta que desde então vai todos os anos para França. "Em 2015 fui para Paris e em 2016 para Bordeaux, sempre sozinha e sempre fazendo um curso de francês. É difícil dizer de qual cidade gostei mais, mas definitivamente Antibes foi a que mais me marcou. E hoje falo o francês fluente. Continuo estudando aqui, mas sem as viagens de imersão não teria a fluência que tenho hoje. Este ano quero conhecer a Normandia e o Monte Saint Michel. Espero que consiga", planeja ela. (E.G)