O publicitário Américo Rabelo e o advogado Ivan Forçatti: boa companhia é essencial para degustar a bebida artesanal
O publicitário Américo Rabelo e o advogado Ivan Forçatti: boa companhia é essencial para degustar a bebida artesanal | Foto: Francismar Lemes



Para compreender o que é ser um cervejeiro ou apreciador de artesanal é só observar algumas afirmações comuns entre eles: "Tomar cerveja artesanal é um estilo de vida". "Tomadores de cerveja industrial se reúnem para falar de futebol, quem gosta das caseiras fala sobre cerveja". E a mais clássica de todas as declarações: "Beber menos e melhor".
São frases, algumas em tom de brincadeira, mas que dão o grau da cultura cervejeira. Uma cultura que se multiplicou por mais de meia dezena de bares e casas especializadas em Londrina e que entre os apreciadores tem o publicitário Américo Rabelo, de 52 anos, e o advogado Ivan Forçatti, de 39, que costumam reunir amigos em torno das artesanais.

Rabelo dá dicas para os que estão dando os primeiros goles. Primeiro, escolha uma boa companhia, porque é com amigos que se aprende a degustar. "O segundo passo é escolher o estilo para não se decepcionar. Uma escolha que tem que estar à altura do seu paladar. É aí que entra o amigo, que já é tomador, ajudando na seleção. Leia o rótulo para saber se é doce, cítrica. É o começo para ter intimidade com a cerveja", orienta, com a experiência de quem organizou o primeiro festival de artesanais de Londrina.

Forçatti seguiu esta regra de ouro e, hoje, apesar de preferir a IPA, estilo com maior concentração de lúpulo e elevado teor alcoólico, não manda de volta um copo de outras variedades.

"Comecei a tomar artesanal com amigos, o que coincidiu com a chegada de novas cervejas no mercado, realizações de festivais e ter colegas que fazem cerveja. Sigo o lema de que cerveja artesanal faz muito bem porque se bebe menos e melhor", confirma Forçatti.
Não é exagero dizer então que o culto à cerveja também é uma celebração à amizade, que começa com a frase que os apreciadores mais gostam: "E daí...bora tomar uma?" (F.L.)