Segundo a ciência chinesa, em um ambiente organizado e "clean", a energia flui e os moradores ganham disposição
Segundo a ciência chinesa, em um ambiente organizado e "clean", a energia flui e os moradores ganham disposição | Foto: Shutterstock


Acumular muitas coisas não é um hábito saudável, nem para a casa, nem para seus moradores. Segundo a milenar ciência chinesa do Feng Shui, todas as coisas, vivas ou inanimadas, emanam energia e vibrações que agem sobre as pessoas, sua saúde, seus relacionamentos. Por isso, o desapego daquilo que não utilizamos é importante para não estagnar a energia e torná-la negativa.

"O acúmulo de coisas, móveis e objetos no meio do caminho faz com que a energia fique estagnada e isso afeta diretamente quem habita esse espaço. Mesmo uma mesa de trabalho, se estiver sempre bagunçada, cheia de papéis acumulados, dificulta a concentração", afirma a arquiteta e consultora de Feng Shui, Carolina Henares.

Segundo ela, um ambiente bagunçado e com muitas coisas dispostas estimula excessivamente o cérebro, provocando cansaço e perda de energia. "Quem mora num ambiente assim, não sente aquela sensação boa de chegar em casa, poder relaxar, se sentir bem. Está sempre cansado, com baixa vitalidade, moleza e até depressão", afirma.

Para evitar isso, Carolina sugere que os ambientes tenham uma quantidade de móveis e objetos proporcional ao tamanho do espaço, de modo que o ar e a iluminação naturais possam entrar facilmente. Armários e gavetas, novamente, são muito bem-vindos, assim como caixas organizadoras e prateleiras. "O ideal é separar os objetos: livros com livros, roupas com roupas. De preferência, que poucas coisas fiquem expostas. A ideia de manter roupas em araras, por exemplo, não é legal porque propicia a bagunça", explica.

A consultora garante que, num ambiente organizado e "clean", a energia flui, a disposição volta e ainda é possível ganhar tempo – aquele que todo mundo anda correndo atrás – já que não é preciso gastar preciosos minutos procurando algo que se perdeu na bagunça. (J.G.)