As salas de cinema são maravilhosas, mas para quem curte assistir a um filme no conforto de casa, não faltam opções para criar ambientes dignos de qualquer sala de projeção profissional!

A arquiteta Juliana Pippi, de Florianópolis, explica que o primeiro passo para quem quer fazer uma sala de cinema em casa é procurar a orientação de um especialista em áudio e vídeo, que irá determinar o melhor equipamento para o espaço, de acordo com os desejos dos moradores. A partir desse projeto é que surge a necessidade no mobiliário, segundo ela, para acomodar de forma correta os aparelhos.

Outros cuidados na hora de escolher o mobiliário garantem que a experiência seja completa. O sofá, por exemplo, deve ter uma profundidade maior, que permita que as pessoas se deitem. "Uma chaise ou um puff são boas opções também. Os sofás retráteis continuam sendo usados, porém é preciso ficar atento porque alguns são curtos e as pessoas mais altas podem ficar com os pés para fora", alerta.

Painéis com revestimento também ajudam a absorver o som, assim como almofadas, tapetes e cortinas com mais tecido. Esse, porém, não é um tratamento acústico, no sentido de isolar o som, apenas são formas de o som não reverberar no ambiente, segundo ela.

Se o espaço for usado apenas como sala de entretenimento, pode-se adotar cores mais escuras, com cortinas black-out que permitem controlar a luminosidade. Já se o espaço for junto com o living, pode-se usar apenas um painel de cores mais escuras ou amadeirados, para criar o contraste com a imagem da televisão. "Mas claro que isso é apenas uma sugestão, vai depender do gosto dos moradores.

Outra dúvida bastante comum, segundo Juliana, é a distância da televisão até o sofá. Ela explica que para televisores de 50 polegadas a medida é de aproximadamente três metros, mas isso também é algo particular. Com a tecnologia dos novos aparelhos há menos distorção das imagens e essa distância pode ser menor.

Para quem tem espaços maiores em casa ou ainda quer fazer algo mais sofisticado nos espaços de convivência dos condomínios residenciais, as salas de cinema são uma opção. "Neste caso usamos um telão e poltronas como as de cinema, porém, este é um espaço que deve ser específico para isso, não é possível fazer em um ambiente integrado com outros na residência."

Imagem ilustrativa da imagem No conforto de casa
| Foto: Fotos: Raphael Briest, Marco Antonio, Evelyn Muller/Divulgação
O casal com dois filhos pequenos contratou o escritório da arquiteta Juliana Pippi para repaginar toda a área social, cozinha e dependência. Segundo a cliente, faltava cor, personalidade, alegria, pois essas características vêm de encontro com a personalidade da família que adora receber os amigos, organizar as festas dos filhos e também curtir a casa nos finais de semanas. No home theater, que ganhou uma ambientação mais descolada e fabril com os tijolos, foi trabalhado o tom berinjela como a cor principal. Como a cliente queria um sofá que fosse resistente e ao mesmo tempo superconfortável, foi escolhido um linho macio, porém em um tom mais escuro
Imagem ilustrativa da imagem No conforto de casa
O home theater projetado pelo arquiteto Marcelo Rosset é o espaço mais utilizado pela família, por isso precisava ser extremamente confortável. Para minimizar o efeito de ser um local de passagem, foi criado um painel de madeira de demolição que servisse de divisória, dando maior privacidade para a sala. A TV fica suspensa em um suporte de aço inox e os aparelhos acomodados no móvel de laca amarela brilhante. O grande sofá é retrátil, trazendo mais conforto e acomodando toda a família
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Um sofá confortável, com um grande puff, acomoda várias pessoas no projeto das arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli. O móvel vazado acomoda todos os equipamentos de áudio e vídeo
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Este home theater, projetado pela arquiteta Ana Rita Sousa e Silva, conta com um sofá com estrutura especial muito confortável e braços em couro que formam um apoio útil nas laterais. No centro, um grande puff em couro trançado serve não só como apoio para os pés, mas também como mesa de centro. As cortinas automatizadas em madeira escura com black-outs em veludo cotelê conferem uma boa acústica e vedam a luminosidade para maior conforto visual. A estante foi desenhada especialmente para o espaço. Ela abriga todos os equipamentos de automação, som e imagem deste espaço, bem como o acervo de CDs e DVDs. A TV pode ser escondida pelo painel de vidro que corre dando dinamismo à peça. O enorme tapete ajuda na acústica e no ar acolhedor que o espaço deve transmitir
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Neste projeto da arquiteta Leila Dionizios, o tapete ajuda a absorver o som. As caixas de som são embutidas no teto, o que evita os fios atravessando o ambiente