O professor Francisco de Paula Costa é praticante de circo há mais de um ano: "Não dou conta de academia. Aqui faço coisas diferentes a cada dia"
O professor Francisco de Paula Costa é praticante de circo há mais de um ano: "Não dou conta de academia. Aqui faço coisas diferentes a cada dia" | Foto: Gina Mardones



Equilíbrio, força, flexibilidade, concentração, coordenação motora. Esses são apenas alguns dos ganhos ao se praticar aula de circo. Para quem busca uma atividade dinâmica e variada, alternar entre os exercícios no trapézio, malabares, tecidos e lira, entre outros, pode ser bem interessante.

"Eu faço as aulas há mais de um ano. Não dou conta de academia, acho os exercícios muito parados e não tenho paciência para isso. Aqui faço coisas diferentes a cada dia", conta o professor Francisco de Paula Costa, acrescentando que a idade não é empecilho, ao informar que tem 57 anos.

Ele destaca que depois que começou a participar das aulas percebeu melhora no humor, diminuição do estresse, além de melhora do condicionamento físico. "Eu era bem sedentário e aqui o pessoal pega pesado, mas um ajuda o outro, é muito legal e acredito que todos possam praticar!"



Lucas Hilário de Lima, sócio-proprietário do Zirkus Espaço Cultural, afirma que as aulas podem ser feitas por qualquer pessoa a partir de 5 anos de idade. "Como são exercícios mais pesados, pedimos aos alunos que consultem um médico antes para saber se há alguma contraindicação, mas trabalhamos com diversos equipamentos de segurança, para evitar que os alunos sofram lesões."

As aulas têm uma hora e meia de duração, duas vezes na semana, mas os alunos podem também fazer aulas particulares, quantas vezes quiserem. Os exercícios não visam a formação de artistas circenses, mas a atividade física. "A base é a ginástica olímpica. Depois de aprender esses movimentos o aluno vai conseguir fazer os exercícios de circo. Em geral eles chegam aqui procurando uma forma diferente de se exercitar, por isso levam as aulas bem a sério. Já para as crianças é algo mais lúdico, elas gostam de brincar, gastar a energia", aponta Lima.

As turmas são formadas por 12 a 20 alunos e são trabalhadas diferentes modalidades a cada dia. Cada aluno se desenvolve no seu ritmo, e como alguns exercícios são feitos em grupo, um auxilia o outro. Quem desejar aprender apenas uma modalidade, como tecido, ou trapézio, por exemplo, deve buscar as aulas particulares. Embora haja variação conforme o rendimento de cada um, em média são queimadas 400 calorias por aula. (E.G)

Imagem ilustrativa da imagem Malhando na corda bamba