Formado basicamente por farinha, água e sal, o pão tem sua origem estimada na Mesopotâmia, há cerca de 10 mil anos. Sua origem está intimamente ligada ao processo de sedentarização do homem, quando se iniciou o desenvolvimento da agricultura. No início os pães eram achatados, já que o processo de fermentação só seria descoberto mais tarde, no Egito, por volta de 4000 a.C., dando ao pão o aspecto pelo qual o conhecemos hoje em dia. Há indicativos de que os pães eram usados como forma de pagamento pelos faraós.

O pão chegou na Europa em 250 a.C, sendo preparado em padarias. Em Roma, era um dos componentes da política do pão e circo, utilizada pelos imperadores para manter uma satisfação aparente da população. Após a queda do Império Romano, o pão voltou a ser produzido em casa. Foi durante a Idade Média que surgiu a figura dos padeiros.

Com a Revolução Industrial, a produção do pão ganhou impulso, com o aumento de terras destinadas ao plantio do trigo. O pão era tão importante que foi inclusive um dos motivos de eclosão da Revolução Francesa.

No Brasil, o pão começou a ser popular no século 19, apesar de ser conhecido desde os colonizadores. Nosso pãozinho francês de cada dia não se parece em nada com a tradicional baguete dos franceses. Ele teria ganhado esse nome por conta de sua cor dourada e miolo branco, semelhantes à baguete, já que até então os pães produzidos no Brasil eram escuros. Apesar da semelhança, o pão brasileiro difere do francês por conter açúcar e gordura na massa.