A fotógrafa Renata Tkotz registra a buldogue Framboesa: "Ela é meu laboratório"
A fotógrafa Renata Tkotz registra a buldogue Framboesa: "Ela é meu laboratório" | Foto: Celso Pacheco



Renata Tkotz cresceu sendo muito clicada pela mãe fotógrafa, de quem acabou se tornando assistente. E foi acompanhando a rotina no estúdio materno que ela decidiu seguir os mesmos passos. "Eu vi que tinha um olhar para a fotografia porque só clicar o botão é fácil", diz. Mas mais do que a força do DNA, Renata teve a paixão pelos animais a inspirando.
"Minha primeira atuação foi com pet, no início deste ano", lembra a fotógrafa. Só que bem antes da estreia oficial, Renata já vinha fotografando e muito a buldogue francês Framboesa, de quase três anos. Além do laboratório com a própria cachorra, ela também fez um curso em São Paulo com um dos pioneiros do ramo no Brasil. Fotógrafo de animais de estimação há 19 anos, Lionel Falcon é, segundo, Renata, uma das referências na área.
A temporada de Framboesa no adestramento também serviu de treino para Renata. "Fui conhecendo um pouco de adestramento e vi que para fazer a fotografia pet você precisa ter um pouco desse conhecimento para conseguir o que você quer com o seu pet", explica. "O segredo é você conseguir fazer ele ficar parado", completa.

Cada latido, um flash
Cada latido, um flash Cada latido, um flash



De acordo com a fotógrafa, para ter bons retratos dos animais de estimação, "é preciso estar no mesmo nível que o pet. Ou você fica muito abaixada ou o coloca em um lugar mais alto. E aí, a maioria quer pular", lembra. No caso dos cachorros, atrair as atenções fica mais fácil já que eles, explica a fotógrafa, podem ser manipulados com comida ou brinquedos. "A partir do momento que ele entendeu que se ele fizer o que você está pedindo ele vai ganhar comida ou brinquedo, vai ser mais fácil e aí você mostra para ele a posição que quer", diz. Já os gatos não são assim tão interesseiros. "Para chamar a atenção deles, é mais com o movimento", ensina.
"O animal sente quem gosta deles", avisa Renata. "Quando eu chego, esqueço a foto e vou brincar com ele. É preciso se entregar primeiro para o bichinho para depois tirar uma imagem dele", explica. A fotógrafa costuma montar o estúdio na casa do pet, evitando assim um possível estresse do animal em território desconhecido.



Por enquanto, ainda não há procura pelo book exclusivo do pet. "É um tipo de foto que ainda não é valorizada na região", explica a fotógrafa. Mas isso não quer dizer que os animais não sejam fotografados em sessões especiais. "Todo mundo fala que o pet faz parte da família e então ele aparece na foto", diz. Outro álbum que envolve os animais é o do "casal grávido", que não abre mão de ter o pet por perto em um momento significativo.
Na sua página profissional no Facebook, Renata costuma publicar na maioria das vezes, retratos dos animais. Já no Instagram, a estrela é a Frambroesa. O perfil @framboesafrenchie tem mais de 25 mil seguidores.

Imagem ilustrativa da imagem Cada latido, um flash