Tamisa Tiveroli lembra de um tempo, ainda muito fresco na memória, em que a melhor opção para manter contato à distância com as amigas era o telefone. "Em 2013, quando vim para Londrina, o WhatsApp ainda não era muito popular e eu falava com minhas amigas de Pato Branco graças aos planos promocionais de celular. A gente pagava alguns centavos pela ligação e podia conversar por bastante tempo", lembra.

Eduardo Rodrigues vai um pouco mais longe para comparar o quão difícil já foi a comunicação entre pessoas geograficamente distantes. Na década de 1990, quando ele, ainda criança, se comunicava com o irmão que mora na Alemanha, tudo se dava através de cartas e telefonemas caríssimos. "A gente enviava a carta e contava uns 30 ou 35 dias para receber a resposta. Tinha que ser assim porque ligação, me lembro de uma que durou 30 segundos e custou mais de R$ 12", exemplifica. (J.G.)