A maternidade exige renúncias. E a dedicação precisa ser ainda maior no caso de um filho deficiente, que requer atenção redobrada e, consequentemente, maior abstenção por parte da mãe. Dominadas por um amor imensurável, muitas vezes passam a viver em função da criança, tornando-se protagonistas de histórias marcadas por luta e superação.

Todo o esforço da professora Andrea Nascimento Antonholi é recompensado pelo sorriso e carinho do filho Gabriel, 4 anos, que tem Síndrome de Down. Após o seu nascimento, ela deixou o emprego e passou a se dedicar integralmente à ele. ''O Gabriel sempre teve uma rotina especial e uma alimentação diferenciada. Com quatro meses de vida começou a frequentar a APS Down e receber atendimento multiprofissional'', conta, ressaltando que este ano ele passou a frequentar uma escola convencional e está se adaptando bem.

Ela lembra, no entanto, que no início tudo foi muito difícil. ''Só descobrimos o problema após o nascimento. Não conhecia a Síndrome de Down e tive dificuldade para aceitar. Inicialmente me senti culpada e com muito medo'', admite, emocionada. Durante a gestação, ela recorda que o médico informou apenas que Gabriel tinha um problema cardíaco.

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