O homem, as fábulas - Nascido em 1805, em Odense, Hans Christian Andersen mudou-se aos 14 anos para Copenhague, atrás do sonho de atuar. Apesar de ter sido ator e até bailarino, foi com a escrita que Andersen alcançou o estrelato. Aos 17, teve seu primeiro livro publicado e, ao longo da vida, escreveu 156 contos. No museu dedicado a ele em Odense é possível saber mais detalhes sobre suas inspirações e algumas curiosidades: ele era um grande viajante e conheceu mais de 20 países.

A Pequena Sereia - Desde 1837, a simpática sereia já conquistava leitores pelo mundo. Na obra, ela se apaixona por um príncipe humano e se dispõe a deixar o fundo do mar por ele – a estátua da personagem foi colocada no cais de Copenhagen em 1913. Depois de levar a história para o cinema, em 1989, a Disney inaugurou em Orlando, no fim do ano passado, duas atrações que têm Ariel como tema principal.

O Patinho Feio - Nascido em um ninho de pata, um filhote de cisne sofre por ser diferente dos irmãos e, mais tarde, se transforma no mais belo dos cisnes. Biógrafos afirmam que a narrativa, de 1843, é uma metáfora do autor sobre sua própria vida: ele sofria com as gozações dos colegas em razão de sua altura (1,85m) e, de família pobre, lutou para alcançar o sucesso. Com guache, Salvador Dalí ilustrou essa e outras histórias de Andersen em 1966, em uma série especial.

O Soldadinho de Chumbo - A história, de 1838, narra as desventuras de um soldadinho de chumbo de uma perna só, que se apaixona por uma bailarina. Depois de cair pela janela – ato tramado por outros bonecos –, o soldadinho é encontrado por dois meninos que o colocam para navegar sobre um barco de papel. A icônica passagem foi reproduzida no centro de Odense – no entanto, apesar da semelhança, a embarcação que se vê no lago do H.C. Andersen Garden é mesmo feita de aço. (D.A.B.)