Herança gastronômica

Criado em uma família de italianos apaixonados por cozinha, era natural que o empresário Guilherme Vicentin de Oliveira acabasse seguindo o mesmo caminho. "Minha mãe cozinha muito bem e sempre fez muita coisa em casa. Entretanto, para mim o despertar para a gastronomia veio um pouco mais tarde. Na minha juventude não era tão legal cozinhar", conta.

Ele diz que só começou a se aventurar entre as panelas quando se mudou para São Paulo, devido à carreira de modelo. As refeições não seguiam receitas, apenas o que ele foi aprendendo vendo a mãe cozinhar. Anos depois, prestes a deixar a carreira, decidiu cursar gastronomia e abrir um restaurante. "Me apaixonei por cozinha, fiz uma pós-graduação em administração e trabalhei com grandes chefs até montar meu próprio restaurante. Depois vendi e voltei para Londrina", explica.

Vivendo a gastronomia com bem-estar, como ele mesmo define, Guilherme atualmente divide a tarefa de cozinhar com a esposa, a advogada Karina Daher de Oliveira. Aos finais de semana seu prazer é se reunir com a família para almoçarem juntos. "Tenho um irmão que mora em Londrina, nos reunimos no sábado ou domingo e nos revezamos na cozinha. Às vezes decido fazer algo, como uma carne, aviso a minha mãe e ela prepara os acompanhamentos. O meu pai faz uma feijoada muito boa, mas não vai muito para o fogão."

Entre os pratos preferidos do seo Júlio, segundo Oliveira, estão as massas e o churrasco. "Ele não gosta de pratos muito diferentes. Agora tenho feito muita coisa da cozinha tailandesa, mas para ele tem que ser algo mais simples", justifica.

Há quatro meses, Guilherme se tornou pai e o ex-chef agora espera ansioso por poder preparar as papinhas de Júlio. "Quero também ensiná-lo a cozinhar", diz. (E.G.)