Você está passando por um lugar qualquer, vê uma feira de adoção de pets, se encanta por um cão ou gato e decide que finalmente é hora de adotar um melhor amigo. Na empolgação, leva o animal para casa e só então se dá conta de que o bicho precisa de muito mais que um pote de água e ração. Se a história parece sem sentido, saiba que isso acontece muito.

Para ajudar quem está se tornando um tutor pela primeira vez, a veterinária Talita Izidório Teixeira, da Petz, dá várias dicas preciosas. Segundo a profissional, é muito importante que o animal tenha brinquedos para que possa extravasar a energia. "Existem brinquedos inteligentes que prendem bastante a atenção do animal, estimulando sua mente e físico. Esse mercado é bastante diversificado, oferecendo, inclusive, brinquedos que possibilitam a inserção de petiscos em seu interior", afirma.

Ela destaca que devem ser evitados aqueles que podem soltar partes menores ou soltar cordas, uma vez que, se ingeridos, podem causar graves obstruções gastrointestinais, levando o bicho a ser submetido a procedimentos cirúrgicos para a retirada do "corpo estranho". "Apesar de ser muito comum ilustrações de gatos com novelos de lã, essa prática é contraindicada, pois essas linhas quando ingeridas podem se aderir pelo trato gastrointestinal gerando sérios problemas", alerta.

Além dos brinquedos, os cães necessitam passear para liberar a energia. Embora muitos tutores tenham o hábito de andar com o animal sem a guia, sempre existe o risco dele atravessar a rua correndo atrás de um outro cão e ser atropelado, ou se envolver em brigas com outro animal. Para um passeio seguro – que só deve ser iniciado 15 dias após a última dose da vacina múltipla -, Talita recomenda o uso de coleira, guia e a plaquinha de identificação que deve conter o nome do pet e o telefone do tutor.

"Outra questão importante refere-se à segurança no transporte dos animais, com a utilização de alguns equipamentos, tais como adaptadores de coleira; cadeirinhas ou a caixinha de transporte, afixada ao cinto de segurança do veículo. A caixinha é sempre indicada para os felinos que se estressam com mais facilidade quando são transportados. Na caixa se sentem mais protegidos. A caixa de transporte deve permanecer no ambiente em que o felino vive. Usá-la somente ao transportá-lo para uma consulta ao veterinário causa aversão à caixa e, consequentemente, o estresse", afirma a profissional.

Para os dias frios, os tutores de cães de pelo curto devem providenciar roupinhas, para evitar que fiquem doentes. Os animais também precisam de uma casinha, se ficarem no quintal, e caminhas, para aqueles que ficam dentro de casa.

Na hora de comprar os potes para água e ração, algumas informações facilitam o dia a dia. "No caso de cães, a dica é que o prato para alimentação seja proporcional ao tamanho do animal. Para os felinos as travessas mais largas são mais indicadas, pois os mesmos ficam incomodados com as vibrissas ("bigodinhos") encostando nas bordas. Além disso, recomendamos várias vasilhas de água pela casa para estimular a ingestão hídrica do gatinho. A água do animal também deve estar sempre fresquinha. Os felinos gostam muito de água corrente e, pensando nisso, existem no mercado pet algumas fontes de água próprias para eles. Para os animais alérgicos, as vasilhas de porcelana e alumínio são as mais recomendadas, devendo ser evitadas as de plástico" recomenda.

ESPAÇO PET - O enxoval do seu melhor amigo
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