Estreou na última semana o filme ‘Procurando Dori’, 17º longa metragem da grife Pixar, retomando as aventuras da turma submarina. Trata-se do quarto filme de alguns mestres da
animação que antes fizeram: "Toy Story", "Monsters" e "Cars". Dori, para quem não se lembra, era aquele peixinho sempre às voltas com sua perda de memória de curto prazo. É ela quem assume no novo filme um protagonismo ingênuo e encantador, distribuindo lições de vida. Trata-se de um filme infanto-juvenil com farto material para reflexão, não só para crianças mas também para os adultos. Além de ser um programa e tanto para as férias.
Quem está por trás de "Dori" é Andrew Stanton, o mesmo roteirista-diretor de "Nemo" – um dos maiores sucessos da Pixar. A expectativa que se criou nos 13 anos que separam os dois filmes valeu a pena: a esquecidinha Dori e o peixe-palhaço Marlin com seu filho Nemo - agora na condição de decisivos coadjuvantes - são os principais responsáveis pela eficácia da narrativa que não sofre um deslize sequer em seus 95 minutos.
Nesta segunda parte, Stanton demonstra mais uma vez na animação capacidade para utilizar a linguagem cinematográfica como transmissora de emoções e de ideias. Se em "Nemo" a aventura da busca que Marlin e Dori empreendiam ao procurar o peixinho capturado pelo pescador era muito mais uma desculpa para falar do valor das diferenças, da aceitação das limitações e dos vínculos familiares, em "Dori" a coisa caminha mais à frente na mesma direção, mas um pouco mais à frente. A aceitação da perda, a superação dos próprios limites e as novas inter-relações familiares são temas que percorrem esta nova aventura com reiterado sabor de novidade.
Há coisas ótimas no filme, como um divertidíssimo polvo mimético chamado Hank, e dois lobos marinhos, Fluke e Rudder. Além de uma cena espetacular de fuga que deve ter deixado muito blockbuster se roendo de inveja. Ou corado de vergonha.

Trata-se de um processo de criação cinematográfica no qual cada fotograma do filme é produzido por computação gráfica ou fotografando-se uma imagem desenhada

Quem está num papel secundário ou auxilia os principais personagens de um filme, espetáculo de teatro, etc.

O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional