No Morro da Minha Cabeça, de André Mussalem
Selo independente / Distribuição Tratore

Imagem ilustrativa da imagem DISCOS
| Foto: Fotos: Divulgação



O compositor pernambucano André Mussalem aposta na desconstrução dos estereótipos do samba em seu disco de estreia, "No Morro da Minha Cabeça". Aos 40 anos, na música desde os 16, Mussalem diz se tratar de um disco para iniciados. A ideia, segundo ele, foi mostrar o poder que a canção ainda exerce sobre os ouvintes.



No Morro da Minha Cabeça tem como introdução um trecho de uma entrevista de Madame Satã para a TV Tupi, na década de 1970, seguida da faixa de abertura, "Meus Irmãos Ouvem Rock". Além desta, o álbum é composto por mais dez faixas, que fazem referência a vários estilos e épocas dos 100 anos de samba. Outro diferencial do disco é a faixa "All Star Vermelho", interpretada em parceria com a cantora baiana Chris Viana, a responsável por apresentar pela primeira vez suas composições para o grande público, no CD "Pele Negra".

No disco, Mussalem é brilhantemente acompanhado pelos violonistas de 7 cordas Ricardo Freitas e Rodrigo Samico, o bandolinista Rafael Marques, o cavaquinista João Paulo Albertim, a flautista Frederica Bourgeois, os percussionistas Tadeu Jr. e João Victor Gonçalves, a fagotista Maria Santos, o oboísta Marcelo Souza e o clarinetista José Adilson Bandeira, além das cantoras Kelly Benevides e Chris Nolasco. "No Morro da Minha Cabeça" é um lançamento independente com distribuição da Tratore.

Preço médio: R$25



Arsênico, de Romero Ferro
Selo independente / Distribuição Tratore

Imagem ilustrativa da imagem DISCOS



O cantor e compositor Romero Ferro, um dos nomes da nova cena musical pernambucana, acaba de lançar seu novo trabalho, o álbum "Arsênico" usando uma mistura de sons e ritmos que vão da MPB ao pop contemporâneo. Este é o primeiro CD do cantor e compositor pernambucano, Romero Ferro, antes disso, o artista já havia lançado o EP Sangue e Som, em 2013.



Arsênico é composto por dez faixas autorais e tem como base os anos 80, trazendo referências do funk & black music. A faixa "Hoje", por exemplo, é ambientada em clima dance, enquanto "O Medo em Movimento" se pauta no groove.

Um detalhe marcante no disco é a dualidade entre o amor e o veneno presente nas composições, retratando como ambos, em doses erradas, podem ser perigosos, ao mesmo tempo que, em doses controladas, podem coexistir harmonicamente.

A produção musical foi feita pelo carioca Diogo Strauzs, conhecido pelo seu trabalhos em álbuns da Alice Caymmi e Castello Branco. Os arranjos e a coprodução ficaram por conta de Amaro Freitas, que também assumiu os teclados na bansa composta pelo bateirista Patrick Laplan, o guitarrista Guilherme Eira, o saxofonista Nego Henrique e os trombonistas Nilsinho Amarante e Fabinho Costa Eliudo Souza. As gravações aconteceram no Fábrica de Estúdios.

Preço médio: R$19