Dirigentes do Atlético-GO devem se reunir hoje com Marcelo Cabo para definir o futuro do treinador
Dirigentes do Atlético-GO devem se reunir hoje com Marcelo Cabo para definir o futuro do treinador | Foto: Lucas Figueiredo/CBF



São Paulo - A Polícia Militar do Estado de Goiás deu detalhes, ontem, sobre o sumiço do técnico Marcelo Cabo, que havia desaparecido na madrugada de sábado para domingo. Em entrevista coletiva realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, a PM disse que o treinador do Atlético-GO foi encontrado em um motel próximo à estrada, em Aparecida de Goiânia, na noite da última segunda-feira (16), e não foi vítima de nenhum crime.
"Localizamos o técnico Marcelo Cabo próximo à estrada. Ele foi encontrado com a ajuda dos policiais de Aparecida e de Goiânia. Ele foi entregue à diretoria e passa bem. Posteriormente, a diretoria e o próprio técnico vão prestar declarações sobre o sumiço. A polícia fez a parte dela. Importante esclarecermos isso. Nenhum dissabor e nenhum mal ocorreu a ele", disse o tenente coronel Ricardo Rocha.
Sequestro, assalto ou qualquer tipo de violência foram descartados pela Polícia Militar de Goiás. "Não teve cometimento de crime nenhum. Ele não foi vítima de nenhum crime", acrescentou Rocha.
De acordo com a polícia, Marcelo Cabo conseguiu ser encontrado por meio de informações do taxista que o levou até o motel. A PM disse ainda que não informará se Marcelo Cabo estava acompanhado e afirmou que essa resposta tem que ser dada pelo treinador.

ATLÉTICO-GO
O Atlético-GO conversará nesta quarta-feira (18) com Marcelo Cabo para definir qual será o futuro do treinador dentro do clube. Adson Batista, diretor de futebol e vice-presidente do clube rubro-negro, garante que fará o melhor para o clube.
"Vamos esperar eu falar com ele. Evidente que algum erro teve. Não sabíamos onde ele estava. Mas vamos ouvir o que ele tem para dizer. É uma situação que a gente tem que avaliar com muita calma, ouvir todas as pessoas do clube, é importante estar tranquilo. Acima de tudo está o Atlético-GO. Vamos aguardar os novos acontecimentos, graças a Deus o pior não aconteceu, e vamos procurar resolver tudo da melhor maneira possível", disse em entrevista à Rádio 730 AM.
"Eu tenho uma linha de trabalho, mas não posso crucificar ninguém. O Marcelo é um cara respeitado dentro do clube e essa situação será avaliada. Nos pegou de surpresa. Tudo tem limite e o clube tem uma imagem. Tudo será discutido internamente. Vamos conversar quando ele estiver equilibrado para isso", acrescentou.