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| Foto: Eric Gay/AFP
Grande contratação dos Warriors, Durant foi o cestinha dos Estados Unidos no torneio



Rio de Janeiro - No jogo que fechou a Rio-2016, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos atropelou a Sérvia, ontem, por 96 a 66, e conquistou a medalha de ouro.
Em 19 edições, o Dream Team faturou o título da modalidade pela 15ª vez na história. O time, que nunca ficou fora do pódio quando participou do campeonato, tem ainda uma prata e dois bronzes.
Apesar do passeio na final contra os sérvios, esta foi a campanha mais difícil dos Estados Unidos em relação aos seus últimos dois ouros (Pequim-2008 e Londres-2012).
Nessas duas últimas Olimpíadas, o time treinado pelo técnico Mike Krzyzewski venceu a imensa maioria dos seus jogos por uma grande diferença de pontos. Na Inglaterra, por exemplo, chegou a vencer a Nigéria por 83 pontos de vantagem.
A equipe só foi encontrar dificuldades nas finais desses Jogos, quando enfrentou a Espanha nas duas decisões. Em Pequim, venceu por 118 a 107. Em Londres, ganhou por 107 a 100.
Já no Rio, a situação foi bem diferente. Depois de duas vitórias fáceis no início do torneio, contra as frágeis China e Venezuela, o Dream Team viu bem de perto o fim da sua invencibilidade, que já dura dez anos - a última derrota aconteceu em 2006, contra a Grécia, no Mundial do Japão.
O time, porém, se restabeleceu na fase final, quando passou pela Argentina, por 105 a 78, e, apesar de um confronto equilibrado contra a forte Espanha, venceu por 82 a 76. Neste domingo, contra a Sérvia, só teve alguma dificuldade no primeiro quarto. Depois, atropelou o rival.
Os EUA vieram para o Rio desfalcados de algumas de suas principais estrelas, como o ala LeBron James, do Cleveland Cavaliers, e o armador Stephen Curry, do Golden State Warriors.
Dessa forma, os alas Kevin Durant, dos Warriors, um dos grandes astros da atualidade do basquete norte-americano, e Carmelo Anthony, o mais experiente deste grupo, dividiram a responsabilidade.
E Durant estava com as mãos quentes no torneio. Ele foi o cestinha dos EUA na competição, com média de 19,4 pontos por partida.