Em sua casa, Peixe perdeu dois clássicos no ano, para Palmeiras e São Paulo: diretoria quer casa cheia contra o Paysandu, pela Copa do Brasil
Em sua casa, Peixe perdeu dois clássicos no ano, para Palmeiras e São Paulo: diretoria quer casa cheia contra o Paysandu, pela Copa do Brasil | Foto: Cesar Greco/Fotoarena/Estadão Conteúdo



São Paulo – Após quase um mês sem atuar na Vila Belmiro, o Santos voltará a jogar no seu estádio nesta quarta-feira (26), em sua estreia na Copa do Brasil, diante do Paysandu, preocupado em melhorar o retrospecto no estádio que tradicionalmente sempre foi visto como um "caldeirão" para o clube.

Tudo, porém, vem sendo bem diferente em 2017. O Santos já disputou sete partidas no seu estádio nesta temporada e só venceu quatro vezes. Além disso, perdeu três jogos, sendo dois clássicos, para São Paulo e Palmeiras - o outro revés foi para a Ferroviária.

Esse retrospecto contrasta com impressionante sequência de vitórias do Santos no estádio do Pacaembu, algo que não foi abalado nem pela instabilidade da equipe nesta temporada, que culminou na eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista e que aumenta os pedidos para jogos no estádio da capital.

Desde abril de 2014, o Santos nem empata no Pacaembu. São 18 vitórias, sendo três delas em 2017, em amistoso contra o Kenitra, em duelo contra o Red Bull Brasil como visitante e diante da Ponte Preta, ainda que o magro 1 a 0 não tenha adiantado, pois o time perdeu a disputa de pênaltis, pelas quartas de final do Paulistão.

Agora, porém, o Santos voltará a jogar na Vila Belmiro, onde não atua desde quando venceu o Novorizontino por 3 a 1 em 29 de março, na rodada final da primeira fase do Paulistão. E o time tentará retomar a mística de quase imbatível no estádio para abrir vantagem na série pelas oitavas de final da Copa do Brasil contra o Paysandu e ficar em situação mais confortável para o jogo de volta, agendado para 10 de maio, no Mangueirão, em Belém

Para isso, o Santos também espera contar com a Vila Belmiro lotada, bem diferente do que se viu no seu último compromisso, diante do Novorizontino, quando apenas 3.195 pessoas foram ao estádio, ainda que a falta de atrações do jogo - o time já estava classificado às quartas de final e atuou com uma formação reserva - também tenha pesado para que o público fosse tão baixo.