Mônaco - O finlandês Kimi Raikkonen garantiu neste sábado (27) a pole position para o GP de Mônaco de Fórmula 1 e encerrou um jejum que já durava nove anos. Ele fez a melhor volta em 1min12s178 e quebrou o tabu que vinha desde o GP da França de 2008. O alemão Sebastian Vettel terminou em segundo lugar e garantiu a dobradinha da Ferrari.

A principal surpresa, no entanto, foi a ausência do inglês Lewis Hamilton no Q3. O atual segundo colocado na classificação geral não conseguiu solucionar os problemas enfrentados nos treinos livres e sairá apenas em 12º lugar. A última vez que o piloto da Mercedes ficou fora da disputa pela pole foi em 2013, no GP da Itália.

Quem também não teve o que comemorar em Mônaco foi Felipe Massa. A Williams vinha encontrando dificuldades no circuito de Monte Carlo e o brasileiro ainda não contou com a sorte no Q2. Por ter tido problemas com os pneus, Massa deixou para arriscar sua volta mais rápida nos instantes finais. Mas uma bandeira amarela o impediu de ir para a pista e por isso ele largará em 14º.

Mesmo com problemas, a Mercedes ainda garantiu um terceiro lugar no grid com o finlandês Valtteri Bottas. Ele também enfrentou dificuldades no início da sessão, mas se acertou durante o classificatório e sairá atrás das Ferraris.

As duas Red Bulls aparecem logo atrás com holandês Max Verstappen e o australiano Daniel Ricciardo. O espanhol Carlos Sainz, da Toro Rosso, sairá em sexto, seguido pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India. O francês Romain Grosjean, da Haas, é o oitavo.

O piloto britânico Jenson Button, substituto do espanhol Fernando Alonso na McLaren, foi ao Q3 e garantiu o nono melhor tempo. No entanto, ele sofrerá uma punição de 15 posições no grid de largada após a escuderia ter sido forçada a fazer mudanças não programadas nas unidades de potência do carro. O belga Stoffel Vandoorne avançou para o Q3, mas foi punido com a perda de três posições.