São Paulo – Por tratar-se de uma reta final de Campeonato Brasileiro, o Palmeiras usa todos os artifícios possíveis para blindar o elenco contra 'fatores externos'. A nova medida, adotada nesta semana específica de clássico contra o Santos, marcado para sábado, às 19h30, na Vila Belmiro, é evitar as entrevistas exclusivas de qualquer atleta do elenco comandado por Cuca.
A blindagem partiu por decisão conjunta do técnico Cuca e da diretoria. A ideia é direcionar totalmente o foco do elenco para o jogo. Uma vitória na Vila aproximará ainda mais o clube de Palestra Itália do primeiro título Brasileiro em 22 anos. Com 67 pontos em 32 jogos, o Palmeiras possui seis de vantagem em relação ao vice-líder Flamengo, que encara o terceiro colocado, Atlético-MG, também no sábado (16h30).

SANTOS
O atacante Marcelo Cirino, do Flamengo, foi um dos jogadores comentados pela diretoria do Santos para reforçar o time para 2017. No entanto, o atleta é considerado um sonho distante nos bastidores da Vila Belmiro.
O clube paulista já soube que o Flamengo não tem interesse em negociá-lo. Além disso, o Santos não possui bom relacionamento com o grupo de investidores Doyen Sports, responsável pela parceria mais polêmica da história do clube, envolvendo a contratação de Leandro Damião, em 2014. O Santos já acertou a contratação de um atacante para 2017: Vladimir Hernandez, do Junior Barranquilla, da Colômbia.

CORINTHIANS
O atacante Willian Pottker, da Ponte Preta, vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 11 gols, está na mira de dois grandes clubes do futebol paulista: Corinthians e Santos. As conversas estão no início, mas o jogador já figura na lista de reforços dos clubes para a temporada 2017.
Pottker é um nome discutido no Corinthians desde o Campeonato Paulista de 2016, em que anotou sete gols pelo Linense. Com 12 gols marcados em 25 jogos pelo clube, sendo 11 deles no Brasileiro, o nome do atacante voltou a ser comentado no Corinthians. Ele é representado pela Elenko Sports, grupo que possui seis jogadores no elenco corintiano. Na última semana, representantes do atleta conversaram com o gerente de futebol Alessandro Nunes a respeito da possibilidade de negociação.

SÃO PAULO
O contrato de João Schmidt termina em 30 de junho do ano que vem. A partir de janeiro, já pode assinar contrato com outra equipe. O perigo de perder o jogador é grande e por isso, o diretor-executivo de futebol, Marco Aurélio Cunha, tem conversado bastante com ele. Schmidt quer ficar, mas também quer jogar mais. Em 2018, foram 27 partidas - mais que em todos os outros anos juntos, quando atuou 20 vezes. O jogador marcou dois gols neste ano. Um novo salário e a necessidade de jogar são itens que Luizão, ex-jogador e seu empresário, está levando em conta na conversa com a diretoria. "Fiz toda minha formação aqui na base do São Paulo e quero continuar", diz o jogador.