O que você acha da quantidade de brasileiros naturalizados nas seleções de outros países?
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O atleta que faz a dupla cidadania para jogar em algum país da Europa está procurando o melhor para sua vida profissional. Não é culpa dele atuar também pela seleção local, e sim da confederação de futsal deste País de convocar brasileiros, ao invés de atletas locais.
Humberto Maccagnan Jr., 41 anos, treinador
Olhando pelo lado do jogador, essas convocações para a seleção de outro país valorizam o passe dele. Porque conseguir uma vaga na seleção brasileira é quase impossível, porque a concorrência é muito grande. Só que estes países, como a Itália, é ruim porque desvaloriza os jogadores italianos.
Diego, 23 anos, pivô do Colégio Londrinense
Para o jogador que tem hoje o futsal como trabalho, não vejo problema nenhum em se naturalizar para jogar por outro país. Isso acontece também no futebol. E por que o jogador não teria esse direito se os técnicos brasileiros podem também treinar seleções estrangeiras com toda a liberdade?
Jayne Borim, técnica e jogadora da Unopar/FEL
A Fifa não deveria permitir esse número tão elevado de estrangeiros nas seleções, porque senão vai acabar com o futsal nestes países. Acho que desvirtuaram demais. Qual vai ser a renovação de jogadores para o futsal italiano se neste Mundial a seleção está com 14 brasileiros?
Neuradir Colinete, 40 anos, supervisor