A passagem da tocha olímpica é o momento que permite que as pessoas comuns se sintam inseridas em um evento que atrai a atenção de todo o planeta. Por isso, o percurso do símbolo máximo dos Jogos Olímpicos tem atraído uma multidão pelas ruas das 325 cidades brasileiras, que estão sendo visitadas pela tocha. O símbolo passa por Londrina nesta terça-feira e vai ser carregado por 65 pessoas durante 13 quilômetros. Algumas pessoas foram escolhidas para carregar a tocha por patrocinadores das Olimpíadas através de concursos e promoções. Um dos privilegiados a carregar a tocha em Londrina será o policial federal aposentado José Nilton dos Santos, 57 anos, que teve a sua história selecionada pelo Bradesco. Adepto das práticas esportivas, José Nilton foi diagnosticado com uma doença cardíaca em 2006. A bradicardia provoca um retardamento no ritmo do coração e o policial precisou colocar um marca-passo para controlar os batimentos.
Um ano depois da cirurgia, voltou a praticar exercícios, mas foi acometido por uma paratireoide, que comprometeu o funcionamento dos rins. "Fiquei pelo e osso e sem poder sair da cama. O que me levantou foi o esporte", garante, emocionado. Hoje ele corre diariamente e anda de bicicleta. O filho Júnior foi quem inscreveu a história do pai no concurso.
"Estou emocionado. É uma honra já que parece algo impossível. A gente imagina que só a elite poderia participar. Me sinto como um atleta olímpico. Não vou ganhar medalha, mas terei o meu troféu", relata. Cada carregador ganhará de presente uma réplica da tocha.

O maior símbolo das Olimpíadas tem origem na Grécia, na mitologia significa o roubo do fogo de Zeus por Prometeus

Pode significar a contestação de uma afirmação ou a cópia perfeita de um objeto ou obra de arte

O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional