São Paulo - No dia 8 de maio de 1982, no circuito belga de Zolder, morria o piloto canadense Gilles Villeneuve, um dos pilotos mais amados da história da Ferrari e um dos talentos que mais precocemente deixaram a Fórmula 1.
Há 20 anos, num treino de classificação para a corrida que ocorreria no dia seguinte, Villeneuve bateu sua Ferrari na March de Jochen Mass. Um acidente que fez o carro do canadense decolar e dar uma série de dramáticas capotagens, matando o talentoso piloto.
Villeneuve tinha então 32 anos, estava no auge de sua carreira e dificilmente perderia o título de campeão de pilotos daquele ano. Ele era o grande ídolo da apaixonada torcida da Ferrari, pela qual disputou 67 GPs, vencendo seis e conquistando o vice-campeonato de 1979, atrás do companheiro de equipe Jody Scheckter.
‘‘Ele foi um dos maiores pilotos da história de nossa escuderia, era dotado de muita coragem e parecia não ter limites. Sua vida esportiva foi sempre admirada não apenas pelos torcedores da Ferrari, mas por todos aqueles que gostam do automobilismo. Nunca esqueceremos dele’’, disse ontem, em comunicado oficial, o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.
A glória de Gilles viria 15 anos após sua morte, quando seu filho, Jacques Villeneuve, conquistou o título Mundial de pilotos pela equipe Williams. Hoje, Jacques compete pela BAR, que ainda não pontuou na temporada de 2002.